quarta-feira, outubro 31, 2007



Uma Música que ADORO e que é ideal para o momento do Blog Luso
Abraços

domingo, outubro 28, 2007

MANOS UNIDAS PARA BLOG LUSO


QUERIDOS AMIGOS DE BLOG LUSO

“ LA AMISTAD UNE SIEMPRE EN LOS MOMENTOS MAS DIFICILES, UNAMOS NUESTRAS MANOS AMIGAS”


VOY A SER MUY SINCERO EN ESTOS MOMENTOS Y OJALA LO ENTIENDAN

MUCHOS DE LOS CONTRIBUYENTES DE ESTE BLOG ESTAN PASANDO POR MOMENTOS MUY DIFÍCILES (FAMILIARES Y DE SALUD)

Y ES POR ESO QUE NO HAN PODIDO POSTEAR

ADEMAS DESPUÉS DE LA PERDIDA DE NUESTRO AMIGO ACÁCIO SIMÕES, TODO SE HA VUELTO MAS DOLOROSO

SOLO QUIERO PEDIRLES Y DECIRLES, QUE BLOG LUSO SEGUIRA LUCHANDO CON LA AYUDA DE NUESTROS AMIGOS JOÃO FILIPE FERREIRA, JORGE CARVALHO, FREYJA, NOKITAS, AXIOLÓGICO, NAENO

ZECA Y SANDOKAN YA VOLVERAN

MIENTRAS TANTO SOLO LES PIDO SU APOYO
BLOG LUSO ES UN BLOG DE LUCHA Y QUIERE SEGUIR EN BLOGOSFERA Y CON USTEDES

LES DIO LAS GRACIAS A TODOS LOS AMIGOS QUE NOS APOYAN

LA ADMINISTRACION

sábado, outubro 27, 2007

Te invito...



Te invito a soñar con fantasías
a ubicarte en parajes escondidos
en medio de abundantes bosques
gozar de un amor desmedido.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Aunque te vayas




Eu por-lhe-ei o nome a cada de seus beijos, cada caress, cada palavra, a cada glance, assim eu não serei olvidarte capaz, embora você parta e seu amor não recorde.

quinta-feira, outubro 25, 2007

PABLO NERUDA


La reina

Yo te he nombrado reina.
Hay más altas que tú, más altas.
Hay más puras que tú, más puras.
Hay más bellas que tú, hay más bellas.
Pero tú eres la reina.

Cuando vas por las calles
nadie te reconoce.
Nadie ve tu corona de cristal, nadie mira
la alfombra de oro rojo
que pisas donde pasas
la alfombra que no existe.

Y cuando asomas
suenan todos los ríos
en mi cuerpo, sacuden
el cielo las campanas,
y un himno llena el mundo.

Sólo tú y yo,
sólo tú y yo, amor mío,
lo escuchamos.

El amor



EL AMOR NO ES ALGO QUE QUERAMOS SENTIR… ES ALGO QUE SENTIMOS SIN QUERER…

quarta-feira, outubro 24, 2007

Aceitam-se Contabilidades

Zona Norte/ PORTO; se alguém precisar ou conhecer quem precise, por favor comunique.
muito obrigado amigos do LUSO

sábado, outubro 20, 2007

BURRICADAS DE BURRIQUEIROS

O burrito ligado à construção civil, com as albardas bem carregadas, dizia para o outro burrito, sobre aquilo que ele considerava uma burragem, o que, como já não espanta, anda sempre mal informado e a desdenhar de modos burlescos:
- «Meu Amigo, estou muito desconfiado se os "gajos" compram o cine-teatro e se vão requalificar a Avenida dos Castanheiros. Não acredito e cheira-me a palha!»
Resposta do outro burrito:
- «Aposto no joker! Ele não é defraudador».

sexta-feira, outubro 19, 2007

(Fragmentos) Livro do Desassossego


"Livro do Desassossego"
Fernando Pessoa

(Fragmentos (3))

Amo, pelas tardes demoradas de verão, o sossego da cidade baixa, e sobretudo aquele sossego que o contraste acentua na parte que o dia mergulha em mais bulício. A Rua do Arsenal, a Rua da Alfândega, o prolongamento das ruas tristes que se alastram para leste desde que a da Alfândega cessa, toda a linha separada dos cais quedos - tudo isso me conforta de tristeza, se me insiro, por essas tardes, na solidão do seu conjunto. Vivo uma era anterior àquela em que vivo; gozo de sentir-me coevo de Cesário Verde, e tenho em mim, não outros versos como os dele, mas a substância igual à dos versos que foram dele. Por ali arrasto, até haver noite, uma sensação de vida parecida com a dessas ruas. De dia elas são cheias de um bulício que não quer dizer nada; de noite são cheias de uma falta de bulício que não quer dizer nada. Eu de dia sou nulo, e de noite sou eu. Não há diferença entre mim e as ruas para o lado da Alfândega, salvo elas serem ruas e eu ser alma, o que pode ser que nada valha, ante o que e a essência das coisas. Há um destino igual, porque é abstracto, para os homens e para as coisas - uma designação igualmente indiferente na álgebra do mistério.

Mas há mais alguma coisa... Nessas horas lentas e vazias, sobe-me da alma à mente uma tristeza de todo o ser, a amargura de tudo ser ao mesmo tempo uma sensação minha e uma coisa externa, que não está em meu poder alterar. Ah, quantas vezes os meus próprios sonhos se me erguem em coisas, não para me substituírem a realidade, mas para se me confessarem seus pares em eu os não querer, em me surgirem de fora, como o eléctrico que dá a volta na curva extrema da rua, ou a voz do apregoador nocturno, de não sei que coisa, que se destaca, toada árabe, como um repuxo súbito, da monotonia do entardecer!

Passam casais futuros, passam os pares das costureiras, passam rapazes com pressa de prazer, fumam no seu passeio de sempre os reformados de tudo, a uma ou outra porta reparam em pouco os vadios parados que são donos das lojas. Lentos, fortes e fracos, os recrutas sonambulizam em molhos ora muito ruidosos ora mais que ruidosos. Gente normal surge de vez em quando. Os automóveis ali a esta hora não são muito frequentes; esses são musicais. No meu coração há uma paz de angústia, e o meu sossego é feito de resignação.

Passa tudo isso, e nada de tudo isso me diz nada, tudo é alheio ao meu destino, alheio, até, ao destino próprio - inconsciência, carambas ao despropósito quando o acaso deita pedras, ecos de vozes incógnitas - salada colectiva da vida.

quarta-feira, outubro 17, 2007

ACÁCIO SIMÕES... que triste notícia... :-(

Lamentavelmente fiquei sabendo só hoje desta triste notícia...

e agora?

nosso amigo não mais está aqui...

... nem sei o que escrever... estou muito triste...

sugiro a todos que não o conheceram a olhar as postagens antigas feitas por ele neste blog e verão que ele nos trouxe muitasss alegrias...

Eu fiquei sem acesso à blogs no meu trabalho, daí só consigo acessar o luso aqui em casa... e hoje resolvi entrar no blog para postar algo e me deparo com esta péssima notícia...

Faz poucos dias e ele estava debochando de mim por eu ter perdido o acesso da internet no meu serviço ....

sempre brincava com todos...

ACÁCIO SIMÕES... !!! Viverá pra sempre em nossas mentes !!!!


abraço,

Rafael (o Axiológico)

terça-feira, outubro 16, 2007

ABANDONO


Quem aqui chegou,
viu,
entre as canas e o rio e a tua sombra,
um homem sentado, a sua cabeça encostada às mãos,
a fronte macerada, consumida pelos astros e
pelos anos,
como se já nada pudesse tocar com muita
ternura
ou vagaroso lume, as suas chagas reabertas
pelo remorso.

Quem por aqui passou, não disse nada,
e sem estremecer, voltou as costas.
Depois,
atirou uma pedra ao rio e deixou-se ir com
as ervas e os peixes,
abandonado por Deus.
Cheguei ao fim!
Destroçado pela dor
junto à amargura das tuas fontes,
sentei-me e chorei perdidamente
porque levaste contigo,
no grande eclipse desta vida,
tudo o que tinha e
o que não tinha.
A tragédia é assim
e por isso vou escrevendo
o alarme das horas mutiladas.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Hasta siempre amigo Acácio Simões



Hasta siempre amigo Acácio Simões

Hoy quiero despedirme de ti Acácio Simões, como lo harías tú
Con esa alegría que siempre entregaste a todos y tu humor que a todos nos hacia reír mucho

Pero la verdad que cuesta tener es alegría en momentos tan difíciles cuando un amigo ha partido

Quiero darte las gracias por conocerte, por haber llenado Blog Luso con tanta dedicación y alegría

Se te extraña amigo y desde mi corazón solo deseo que descanses en paz
Dejaste muchas huellas lindas en muchas personas, no te olvidaremos

Te abrazo muy fuerte y te digo con todo mi cariño hasta siempre amigo Acácio Simões
Descansa en paz

Tú amiga

sábado, outubro 13, 2007

ADEUS COMPANHEIRO

Uma centelha que brota , uma chama que vacila entre dois oceanos de trevas, tal é a vida humana.
Perdemos um companheiro, um folgazão, um homem que nos ensinou que a função de viver e de estar vivo, de existir por dentro e por fora, de ser o mesmo por detrás do que se parece, arreda-se de muitas pessoas, para se entegar nos braços de ilusões e enações incumbidas de distrair cada indivíduo da tarefa de ser ele mesmo. Sermos nós mesmos - esse é o exercício mais difícil, a aeróbica mais exigente e dolorosa nos tempos que correm. Mas vale a pena praticá-lo, porque é bom não ter a cabeça afeita ao jugo, o pescoço à coleira e a boca ao açaime.
ACÁCIO SIMÕES FOI ELE MESMO.
QUE DESCANSE EM PAZ !

sexta-feira, outubro 12, 2007

Fallecio Acácio Simões un homenaje



En el día de ayer se nos comunico que nuestro amigo y contribuyente Acácio Simões del blog Luso falleció

Nuestra amiga Leonor C de su blog http://andorinhanegra.blogspot.com/
aviso la trágica noticia

Acácio Simões fue un gran amigo y un gran aporte a este blog, siempre tenia mucha alegría en sus post que a todos nos sacaba sonrisas y risas
Sentimos desde el alma la gran partida de nuestro amigo
Y que su familia este tranquila y bien
Desde Blog Luso nos unimos a la familia y sus amigos y le damos nuestro pesar desde el alma


En su blog esta este adiós,
Blog O atónito
13-11-1940 ... 10-10-2007

A família agradece a todos os cibernautas que tanta companhia e boa disposição lhe trouxeram!
Obrigado

Acácio Simões que descanses en paz, gracias por todo lo que entregaste
Blog Luso te abraza en el silencio de tu partida

Nos unimos en el dolor de tu partida amigo

Gracias amigo, que descanses en paz

Triste Noticia


é com muita tristeza que hoje recebi a noticia da partida do nosso querido amigo Acácio Simões.

Resta-me desejar as minhas lamentações à familia a todos os que gostavam dele. De facto a vida prega-nos uma partida por vezes e esta é sempre a mais dolorosa.
Obrigado pelos momentos engraçados que aqui me proporcionou e por me ter convidado(penso ter sido o Acácio) a me juntar a esta familia Luso.
Este cantinho já não será o mesmo sem a sua presença!


Um grande abraço e com magoa hoje faço este sentido post.

Que descanse em Paz amigo Acácio
PERDER UM AMIGO

Perder um amigo é perder um abrigo
Sair pelas noites, cair pelos bares.
Perder um amigo é cortar o umbigo
E prender o sangue para não chorar.
É enterrar os dedos bem dentro dos olhos
E chorar aos molhos até se molhar.
É morrer de um amor muito mais valioso
Desacreditar do mundo, deixar de rezar.
Perder um amigo é pior do que eu digo,
É ver seu velório e o corpo largado.
É maldizer a vida, negá-la, atrevido
Falar que nunca teve e nem nunca terá
Alguém com quem possa contar nos perigos.
Perder um amigo é se sobressaltar
Com o medo da noite, do dia mais claro
A hora indecisa se alguém vai chegar.
Perder um amigo é perder a coragem
E virar, covarde, as costas pro mar,
É ver virem ondas piratas do céu.
Perder um amigo é andar ao léu
É doer a cabeça, e não ter o remédio
De não mais ter fim, nunca melhorar.
É a necessidade de um psicanalista
Perder um amigo é passar em revista,
Diante dos túmulos, diante da saudade,
Perder um amigo é ir antes da idade.
Perder um amigo é perder o horário,
É querer no íntimo, nunca mais acordar.
Perder um amigo é a dor mais sentida,
É contar por dia umas mil recaídas.
É perder a gota de sangue, a derradeira,
Perder um amigo é baixar num hospital.
VOLUNTÁRIO

Por um momento que durou sua vida toda
Ele foi do voluntariado de cuidar de tudo,
Passava à vista todas as manhãzinhas
As borboletas que nunca as alcançava dormindo
E saudava com o olhar mais venturoso,
Cheio de coragem, audácia e cor,
Os canários belgas postos ao sol nas sacadas.
E visitava de fora, o casulo no seu tempo
De rebento. Fazia emendas nas asas dos passarinhos
Triscadas pelos helicópteros invasores dos seus espaços.
Ia aos lixões demarcar pontos para os urubus,
E lhes dava conselhos, quão perigoso é o sul.
Fazia festa e quermesse para os beija-flores
E lhes beijava o bico, provando do néctar.
Dava nome e sobrenome a todos os outros,
Quem não era parente seu, era do seu amor
E assim amava o tempo, que não se ver
Só por querer criar condições lá dentro
Para que lhe fosse surpresa todo dia, a aurora.

ADEUS AMIGO!

A VIDA DE UM HOMEM NÃO É AUTÊNTICA SE ELE NÃO SE PREOCUPAR COM A AJUDA DO PRÓXIMO.
ATÉ SEMPRE GRANDE AMIGO!
JAMAIS TE ESQUECEREMOS.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Acácio Simões



En el día de ayer se nos comunico que nuestro amigo y contribuyente Acácio Simões del blog Luso falleció

Nuestra amiga Leonor C de su blog http://andorinhanegra.blogspot.com/
aviso la trágica noticia

Acácio Simões fue un gran amigo y un gran aporte a este blog, siempre tenia mucha alegría en sus post que a todos nos sacaba sonrisas y risas
Sentimos desde el alma la gran partida de nuestro amigo
Y que su familia este tranquila y bien
Desde Blog Luso nos unimos a la familia y sus amigos y le damos nuestro pesar desde el alma


En su blog esta este adiós,
Blog O atónito
13-11-1940 ... 10-10-2007

A família agradece a todos os cibernautas que tanta companhia e boa disposição lhe trouxeram!
Obrigado

Acácio Simões que descanses en paz, gracias por todo lo que entregaste
Blog Luso te abraza en el silencio de tu partida

Nos unimos en el dolor de tu partida amigo

Gracias amigo, que descanses en paz

terça-feira, outubro 09, 2007

O fado de Lisboa



Mariza- Oh gente da minha terra



Origem

A palavra fado vem do latim fatum, ou seja, "destino". De origem obscura, terá surgido provavelmente na primeira metade do século XIX.

Actualmente a explicação mais aceite, pelo que diz respeito ao fado de Lisboa, é de que este teria origem nos cânticos dos Mouros, que permaneceram no bairro da Mouraria, na cidade de Lisboa após a reconquista Cristã. A dolência e a melancolia daqueles cantos, que é tão comum no Fado, estaria na base dessa explicação.

Há ainda quem aponte na sua génese uma síntese de géneros musicais, devido a abundante presença de outros povos em Portugal, e à altura de grande popularidade em Lisboa, como por exemplo o Lundu e a Modinha.


O fado de Lisboa

Provavelmente começou nas tabernas e nos pátios dos bairros populares (Alfama, Castelo, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa), sendo cantado e ouvido pelo povo, até que a fidalguia começou a frequentar aqueles locais para o ouvir. A primeira cantadeira de fado de que se tem conhecimento foi Maria Severa.

Os temas mais cantados no fado são a saudade, a nostalgia, o ciúme, as pequenas histórias do quotidiano dos bairros típicos e as lides de touros. Eram os temas permitidos pela ditadura de Salazar, que permitia também o fado trágico, de ciúme e paixão resolvidos de forma violenta, com sangue e arrependimento. Letras que falassem de problemas sociais, políticos ou quejandos eram reprimidos pela censura.

Deste fado "clássico" (também conhecido por fado castiço) são expoentes mais recentes Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia Silva, Fernando Farinha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo, Manuel de Almeida, entre outros – todos já desaparecidos.

O fado moderno iniciou-se e teve o seu apogeu com Amália Rodrigues. Foi ela quem popularizou fados com letras de grandes poetas, como Luís de Camões, José Régio, Pedro Homem de Mello, Alexandre O’Neill, David Mourão-Ferreira, José Carlos Ary dos Santos e outros, como João Ferreira-Rosa, Teresa Tarouca, Carlos do Carmo, Beatriz da Conceição, Maria da Fé. Também João Braga tem o seu nome na história da renovação do fado, pela qualidade dos poemas que canta e musica, dos autores já citados e de Fernando Pessoa, António Botto, Affonso Lopes Vieira, Sophia de Mello Breyner Andresen, Miguel Torga ou Manuel Alegre, e por ter sido o mentor de uma nova geração de fadistas. Acompanhando a preocupação com as letras, foram introduzidas novas formas de acompanhamento e músicas de grandes compositores: com Amália é justo destacar Alain Oulman (um papel determinante na modernização do suporte musical do fado), mas também Frederico de Freitas, Frederico Valério, José Fontes Rocha, Alberto Janes, Carlos Gonçalves.

O fado de Lisboa que é hoje conhecido mundialmente pode ser (e é muitas vezes) acompanhado por violino, violoncelo e até por orquestra, mas não dispensa a sonoridade da guitarra portuguesa, de que houve e ainda há excelentes executantes, como Armandinho, José Nunes, Jaime Santos, Raul Nery, José Fontes Rocha, Carlos Gonçalves, Pedro Caldeira Cabral, José Luís Nobre Costa, Paulo Parreira ou Ricardo Rocha. Também a viola é indispensável na música fadista e há nomes incontornáveis, como Alfredo Mendes, Martinho d'Assunção, Júlio Gomes, José Inácio, Francisco Perez Andión, o Paquito, Jaime Santos Jr., Carlos Manuel Proença, bem como o expoente máximo da viola-baixo, Joel Pina.

Actualmente, muitos jovens – Maria Ana Bobone, Mariza, Joana Amendoeira, Mafalda Arnauth, Ana Sofia Varela, Katia Guerreiro, Camané, Gonçalo Salgueiro, Diamantina, Cristina Branco – juntaram o seu nome aos dos consagrados ainda vivos e estão dando um fôlego incrível a esta canção urbana.

O fado dito ”típico” é hoje em dia cantado principalmente para turistas, nas "casas de fado" e com o acompanhamento tradicional. As melhores casas de fado encontram-se nos bairros típicos de Alfama, Mouraria, Bairro Alto e Madragoa. Mantém as características dos primórdios: o cantar com tristeza e com sentimento mágoas passadas e presentes. Mas também pode contar uma história divertida com ironia ou proporcionar um despique entre dois cantadores, muitas vezes improvisando os versos – então, é a desgarrada

Información de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fado

Freyja

O fado de Coimbra




Coimbra Fado


O fado de Coimbra

Muito ligado às tradições académicas da respectiva Universidade, o fado de Coimbra é exclusivamente cantado por homens e tanto os cantores como os músicos usam o traje académico: calças e batina pretas, cobertas por capa de fazenda de lã igualmente preta. Canta-se à noite, quase às escuras, em praças ou ruas da cidade. Os locais mais típicos são as escadarias do Mosteiro de Santa Cruz e da Sé Velha. Também é tradicional organizar serenatas, em que se canta junto à janela da casa da dama que se pretende conquistar.

O fado de Coimbra é acompanhado igualmente por uma guitarra portuguesa e uma guitarra clássica (também aqui chamada “viola”). No entanto, a afinação e a sonoridade da guitarra portuguesa são, em Coimbra, completamente diferentes das do fado de Lisboa.

Temas mais glosados: os amores estudantis, o amor pela cidade e pela boémia e a referência irónica e crítica à disciplina e ao espírito conservador dos professores e das lições. Dos cantores ditos “clássicos”, destaques para Augusto Hilário, António Menano, Edmundo Bettencourt.

No entanto, nos anos 50 do Século XX iniciou-se um movimento que levou os novos cantores de Coimbra a adoptar a balada e o folclore. Começaram igualmente a cantar grandes poetas, clássicos e contemporâneos, como forma de resistência à ditadura de Salazar. Neste movimento destacaram-se nomes como Adriano Correia de Oliveira e José Afonso (Zeca Afonso), que tiveram um papel preponderante na autêntica revolução operada desde então na Música Popular Portuguesa.

No que respeita à guitarra portuguesa, Artur Paredes revolucionou a afinação e a forma de acompanhamento do fado de Coimbra, associando o seu nome aos cantores mais progressistas e inovadores. (Artur Paredes foi pai de Carlos Paredes, que o seguiu e que ampliou de tal forma a versatilidade da guitarra portuguesa que a tornou um instrumento conhecido em todo o mundo.)

Fado Hilário, Do Choupal até à Lapa, Balada da Despedida (“Coimbra tem mais encanto, na hora da despedida”, os primeiros versos, são mais conhecidos do que o título), O meu menino é d’oiro, Samaritana – são alguns dos mais conhecidos fados de Coimbra.

Curiosamente, não é um fado de Coimbra, mas uma canção, o mais conhecido tema falando daquela cidade: Coimbra é uma lição, que teve um êxito assinalável em todo o mundo com títulos como Avril au Portugal ou April in Portugal.

Información de :http://pt.wikipedia.org/wiki/Fado

Freyja

domingo, outubro 07, 2007

POETA MAL ARRIMADO


também faço poesia


cá dentro de minha casa


mas acho uma heresia


colocá-la em geito de asa





em princípio este blogue


era para dissecar o Luso


e agora assim como está


é pior do que um fuso...





julgo mesmo que a freyja


bem como o naeno


fazem poesia que se veja


e eu não quero deitar veneno





só emito uma opinião


de que cada coisa tem seu lugar


a poesia escrita no "salão"


e as nossas piadas no "lagar"

sábado, outubro 06, 2007

Oda a la alegria


ODA A LA ALEGRÍA
Alegría
hoja verde
caída en la ventana,
minúscula
claridad
recién nacida,
elefante sonoro,
deslumbrante
moneda,
a veces
ráfaga quebradiza,
pero
más bien
pan permanente,
esperanza cumplida,
deber desarrollado.
Te desdeñé, alegría.
Fui mal aconsejado.
La luna
me llevó por sus caminos.
Los antiguos poetas
me prestaron anteojos
y junto a cada cosa
un nimbo oscuro
puse,
sobre la flor una corona negra,
sobre la boca amada
un triste beso.
Aún es temprano.
Déjame arrepentirme.
Pensé que solamente
si quemaba
mi corazón
la zarza del tormento,
si mojaba la lluvia
mi vestido
en la comarca cárdena del luto,
si cerraba
los ojos a la rosa
y tocaba la herida,
si compartía todos los dolores,
yo ayudaba a los hombres.
No fui justo.
Equivoqué mis pasos
y hoy te llamo, alegría.

Como la tierra
eres
necesaria.

Como el fuego
sustentas
los hogares.

Como el pan
eres pura.

Como el agua de un río
eres sonora.

Como una abeja
repartes miel volando.

Alegría,
fui un joven taciturno,
hallé tu cabellera
escandalosa.

No era verdad, lo supe
cuando en mi pecho
desató su cascada.

Hoy, alegría,
encontrada en la calle,
lejos de todo libro,
acompáñame:

contigo
quiero ir de casa en casa,
quiero ir de pueblo en pueblo,
de bandera en bandera.
No eres para mí solo.
A las islas iremos,
a los mares.
A las minas iremos,
a los bosques.
No sólo leñadores solitarios,
pobres lavanderas
o erizados, augustos
picapedreros,
me van a recibir con tus racimos,
sino los congregados,
los reunidos,
los sindicatos de mar o madera,
los valientes muchachos
en su lucha.

Contigo por el mundo!
Con mi canto!
Con el vuelo entreabierto
de la estrella,
y con el regocijo
de la espuma!

Voy a cumplir con todos
porque debo
a todos mi alegría.

No se sorprenda nadie porque quiero
entregar a los hombres
los dones de la tierra,
porque aprendí luchando
que es mi deber terrestre
propagar la alegría.
Y cumplo mi destino con mi canto.

PABLO NERUDA.

19 años de Democracia en Chile


Hoy celebramos 19 años que dijimos NO a la dictadura
Bachelet critica a oposición de derecha en acto aniversario de Concertación
05/10/2007

Santiago de Chile, 5 oct- La presidenta de Chile, la socialista Michelle Bachelet, criticó hoy a la oposición de derecha al intervenir en el acto para celebrar el 19 aniversario de la Concertación, una coalición de partidos que respalda a su gobierno y se opuso a la dictadura de Augusto Pinochet.

"Somos lo que quisiera ser la derecha y nunca ha podido ser, somos los que votamos No y luchamos contra la dictadura", manifestó Bachelet al recordar el triunfo del "No" en el plebiscito que el 5 de octubre de 1988 le cerró el paso a Pinochet, quien buscaba prolongar su mandato por ocho años.

"Hace 19 años abrimos una ventana a la democracia y con ello una esperanza para millones de chilenos y chilenas", agregó Bachelet.

Hoy tenemos la democracia que juntos hemos sabido construir, se abrieron las alamedas, la gente camina con libertad y expresa sus demandas", recalcó.

FELIZ FIN DE SEMANA



FELIZ FIN DE SEMANA PARA TODOS DE BLOG LUSO

sexta-feira, outubro 05, 2007

Retrato de uma princesa desconhecida


Retrato de uma princesa desconhecida

Para que ela tivesse um pescoço tão fino

Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule

Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos

Para que a sua espinha fosse tão direita

E ela usasse a cabeça tão erguida

Com uma tão simples claridade sobre a testa

Foram necessárias sucessivas gerações de escravos

De corpo dobrado e grossas mãos pacientes

Servindo sucessivas gerações de príncipes

Ainda um pouco toscos e grosseiros

Ávidos cruéis e fraudulentos

Foi um imenso desperdiçar de gente

Para que ela fosse aquela perfeição

Solitária exilada sem destino

(Sophia de Mello Breyner Andresen)

quinta-feira, outubro 04, 2007

Livro do Desassossego



"Livro do Desassossego"
Fernando Pessoa

Prefácio


Nasci em um tempo em que a maioria dos jovens haviam perdido a crença em Deus, pela mesma razão que os seus maiores a haviam tido - sem saber porquê. E então, porque o espírito humano tende naturalmente para criticar porque sente, e não porque pensa, a maioria desses jovens escolheu a Humanidade para sucedâneo de Deus. Pertenço, porém, àquela espécie de homens que estão sempre na margem daquilo a que pertencem, nem vêem só a multidão de que são, senão também os grandes espaços que há ao lado. Por isso nem abandonei Deus tão amplamente como eles, nem aceitei nunca a Humanidade. Considerei que Deus, sendo improvável, poderia ser, podendo pois dever ser adorado; mas que a Humanidade, sendo uma mera ideia biológica, e não significando mais que a espécie animal humana, não era mais digna de adoração do que qualquer outra espécie animal. Este culto da Humanidade, com seus ritos de Liberdade e Igualdade, pareceu-me sempre uma revivescência dos cultos antigos, em que animais eram como deuses, ou os deuses tinham cabeças de animais.

Assim, não sabendo crer em Deus, e não podendo crer numa soma de animais, fiquei, como outros da orla das gentes, naquela distância de tudo a que comummente se chama a Decadência. A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração, se pudesse pensar, pararia. A quem, como eu, assim, vivendo não sabe ter vida, que resta senão, como a meus poucos pares, a renúncia por modo e a contemplação por destino? Não sabendo o que é a vida religiosa, nem podendo sabê-lo, porque se não tem fé com a razão; não podendo ter fé na abstracção do homem, nem sabendo mesmo que fazer dela perante nós, ficava-nos, como motivo de ter alma, a contemplação estética da vida. E, assim, alheios à solenidade de todos os mundos, indiferentes ao divino e desprezadores do humano, entregamo-nos futilmente à sensação sem propósito, cultivada num epicurismo subtilizado, como convém aos nossos nervos cerebrais.

Retendo, da ciência, somente aquele seu preceito central, de que tudo é sujeito às leis fatais, contra as quais se não reage independentemente, porque reagir é elas terem feito que reagíssemos; e verificando como esse preceito se ajusta ao outro, mais antigo, da divina fatalidade das coisas, abdicamos do esforço como os débeis do entretimento dos atletas, e curvamo-nos sobre o livro das sensações com um grande escrúpulo de erudição sentida. Não tomando nada a sério, nem considerando que nos fosse dada, por certa, outra realidade que não as nossas sensações, nelas nos abrigamos, e a elas exploramos como a grandes países desconhecidos. E, se nos empregamos assiduamente, não só na contemplação estética mas também na expressão dos seus modos e resultados, é que a prosa ou o verso que escrevemos, destituídos de vontade de querer convencer o alheio entendimento ou mover a alheia vontade, é apenas como o falar alto de quem lê, feito para dar plena objectividade ao prazer subjectivo da leitura.

Sabemos bem que toda a obra tem que ser imperfeita, e que a menos segura das nossas contemplações estéticas será a daquilo que escrevemos. Mas imperfeito é tudo, nem há poente tão belo que o não pudesse ser mais, ou brisa leve que nos dê sono que não pudesse dar-nos um sono mais calmo ainda. E assim, contempladores iguais das montanhas e das estátuas, gozando os dias como os livros, sonhando tudo, sobretudo, para o converter na nossa íntima substância, faremos também descrições e análises, que, uma vez feitas, passarão a ser coisas alheias, que podemos gozar como se viessem na tarde. Não é este o conceito dos pessimistas, como aquele de Vigny, para quem a vida é uma cadeia, onde ele tecia palha para se distrair. Ser pessimista é tomar qualquer coisa como trágico, e essa atitude é um exagero e um incómodo. Não temos, é certo, um conceito de valia que apliquemos à obra que produzimos. Produzimo-la, é certo, para nos distrair, porém não como o preso que tece a palha, para se distrair do Destino, senão da menina que borda almofadas, para se distrair, sem mais nada.

Considero a vida uma estalagem onde tenho que me demorar até que chegue a diligência do abismo. Não sei onde ela me levará, porque não sei nada. Poderia considerar esta estalagem uma prisão, porque estou compelido a aguardar nela; poderia considerá-la um lugar de sociáveis, porque aqui me encontro com outros. Não sou, porém, nem impaciente nem comum. Deixo ao que são os que se fecham no quarto, deitados moles na cama onde esperam sem sono; deixo ao que fazem os que conversam nas salas, de onde as músicas e as vozes chegam cómodas até mim. Sento-me à porta e embebo meus olhos e ouvidos nas cores e nos sons da paisagem, e canto lento, para mim só, vagos cantos que componho enquanto espero.

Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e a alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não o lerem, nem se entretiverem, será bem também.


Fernando Rocha

Libertad



LIBERTAD...PARA TODOS LOS HABITAN ESTE MUNDO

quarta-feira, outubro 03, 2007

Libro del desasosiego (Fragmentos)


Libro del desasosiego (Fragmentos)

Una de mis preocupaciones constantes es el comprender cómo es que otra gente existe, cómo es que hay almas que no sean la mía, conciencias extrañas a mi conciencia, que, por ser conciencia, me parece ser la única. Comprendo bien que el hombre que está delante de mí, y me habla con palabras iguales a las mías, y me ha hecho gestos que son como los que yo hago o podría hacer, sea de algún modo mi semejante. Lo mismo, sin embargo, me sucede con los grabados que sueño de las ilustraciones, con los personajes que veo de las novelas, con los personajes dramáticos que en el escenario pasan a través de los actores que los representan.

Nadie, supongo, admite verdaderamente la existencia real de otra persona. Puede conceder que esa persona está viva, que siente y piense como él; pero habrá siempre un elemento anónimo de diferencia, una desventaja materializada. Hay figuras de tiempos idos, imágenes espíritus en libros, que son para nosotros realidades mayores que esas indiferencias encarnadas que hablan con nosotros por encima de los mostradores, o nos miran por casualidad en los tranvías, o nos rozan, transeúntes, en el acaso muerto de las calles. Los demás no son para nosotros más que paisaje y, casi siempre, paisaje invisible de calle conocida.

Tengo por más mías, con mayor parentesco e intimidad, ciertas figuras que están escritas en los libros, ciertas imágenes que he conocido en estampas, que muchas personas, a las que llaman reales, que son de esa inutilidad metafísica llamada carne y hueso. Y "carne y hueso", en efecto, las describe bien: parecen cosas recortadas puestas en el exterior marmóreo de una carnicería, muertes que sangran como vidas, piernas y chuletas del Destino.

No me avergüenzo de sentir así porque ya he visto que todos sienten así. Lo que parece haber de desprecio entre hombre y hombre, de indiferente que permite que se mate gente sin que se sienta que se mata, como entre los asesinos, o sin que se piense que se está matando, como entre los soldados, es que nadie presta la debida atención al hecho, parece que abstruso, de que los demás también son almas.
Ciertos días, a ciertas horas, traídas mí por no sé qué brisa, abiertas a mí por el abrirse de no sé qué puerta, siento de repente que el tendero de la esquina es un ente espiritual, que el hortera, que en este momento se inclina a la puerta sobre el saco de patatas, es, verdaderamente, un alma capaz de sufrir.

Cuando ayer me dijeron que el dependiente de la tabaquería se había suicidado, sentí una impresión de mentira. ¡Pobrecillo, también existía! Lo habíamos olvidado, todos nosotros, todos nosotros que le conocíamos del mismo modo que todos los que no le conocieron. Mañana le olvidaremos mejor. Pero que tenía alma, la tenía, para que se matase ¿Amores? ¿Angustias? Sin duda... Pero a mí, como a la humanidad entera, me queda sólo el recuerdo de una sonrisa tonta por encima de una chaqueta de mezclilla, sucia, y desigual en los hombros. Es cuanto me queda, a mí, de quien tanto sintió que se mató de sentir porque, en fin, de otra cosa no debe de matarse nadie... Pensé una vez, al comprarle cigarrillos, que se quedaría calvo pronto. Al final, no ha tenido tiempo de quedarse calvo. Es uno de los recuerdos que me quedan de él. ¿Qué otro me había de quedar si éste, después de todo, no es suyo, sino de un pensamiento mío? Tengo súbitamente la visión del cadáver, del ataúd en que le han metido, de la tumba, enteramente ajena, a la que tenían que haberle llevado. Y veo, de repente, que el dependiente de la tabaquería era, de cierta manera, chaqueta torcida y todo, la. humanidad entera.

Ha sido tan sólo un momento. Hoy, ahora, claramente, como hombre que soy, él ha muerto. Nada más.
Sí, los demás no existen... Es para mí para quien este ocaso remansa, pesadamente alado, sus colores neblinosos y duros. Para mí, bajo el ocaso, tiembla, sin que yo le vea correr, el río grande. Ha sido hecha para mí esta plaza abierta sobre el río cuya marea se acerca. ¿Ha sido enterrado hoy en la fosa común el dependiente de la tabaquería? No es para él el ocaso de hoy. Pero, de pensarlo, y sin que yo quiera, también ha dejado de ser para mí...
26-1-1932.


terça-feira, outubro 02, 2007

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segunda-feira, outubro 01, 2007

Rodrigo Leão



Rodrigo Leao - Passion


Rodrigo Leão

Durante mucho tiempo, el trío Setima Legião fue la pasión de Rodrigo Leão: la constante presencia de músicos intercambiando ideas y amistad se convirtió en un aspecto de su música del que nunca prescindirá. Luego llegaron los días de Madredeus. Rodrigo Leão encontró en Pedro Ayres Magalhaes el compañero ideal para su idea musical. Juntos construyeron lo que hoy conocemos: el éxito para la música contemporánea portuguesa de Madredeus.

Mientras tanto, en 1989, Rodrigo Leão realizó lo que puede ser considerado como su primer trabajo en solitario: la banda sonora para una película del joven director Manuel Mozos "Um passo, outro passo e depois... "

Cuatro años más tarde llegó la prueba decisiva: la edición del álbum "Ave Mundi Luminar", bajo el nombre de Rodrigo Leão y Vox Ensemble. Este álbum inicial mostró una nueva trayectoria en la composición de Rodrigo Leão.

Abandonó el formato del pop para proceder a través de sonidos más contemporáneos, más cercanos a Sakamoto o Nyman, mezclados con influencias vocales y musicales clásicas. "Ave Mundi Luminar" fue producido por Antonio Pinheiro da Silva y cuenta con Francisco Ribeiro (voces y arreglos) y Teresa Salgueiro (voces), ambos de Madredeus, grupo que Leão acababa de abandonar.
En 1996, Rodrigo Leão dirigió otro proyecto con el editor Herminio Monteiro: el grupo se llamó Os Poetas y el disco "Entre Nos e As Palabras" basado en un poema del poeta surrealista portugués Mario Cesariny. Al año siguiente se editó "Theatrum", su segundo disco en solitario, en el que viajó a territorios más oscuros e inquietantes.

En su trabajo, "Alma Mater", Rodrigo Leão sorprendió y modificó su formación al contar con Pedro Oliveira, uno de sus amigos de la infancia y cómplice creativo en Setima Legião en la guitarra eléctrica y como co-letrista. En "Alma Mater" también están presentes las maravillosas voces de Luna Pena y la brasileña Adriana Calcanhotto.

Leão está en el origen de dos grupos míticos portugueses de los que ha sido cofundador, el trio Setima Legião y el conocidísimo Madredeus.
Posteriormente ha preferido desarrollar en solitario su talento y creatividad, buscando la calma en su trabajo y una mayor profundidad en su música, aunque siempre contando con la colaboración puntual de algunos de sus antiguos compañeros y amigos músicos. Fruto de ese trabajo más personal son sus discos "Ave Mundi Luminar", "Theatrum", "Alma Mater" y el recopilatorio "Pasión", grabado en directo, con nuevos arreglos y la complicidad de una banda muy compenetrada.

La música de Rodrigo Leão nos ayuda a tener una percepción distinta de nuestros vecinos portugueses, de su riqueza musical y de su fuerza creativa. Además consigue que nos ronden y nos envuelvan por momentos la calma, la felicidad y la esperanza, aunque, al final, se nos terminen escapando espantadas por otras propuestas más comerciales, ruidosas y omnipresentes…


Diez años después de abandonar Madredeus, una de las formaciones más emblemáticas de la música contemporánea portuguesa, Rodrigo Leão presenta Cinema , su quinto disco en solitario. Bajo el telón de fondo del séptimo arte, Leão se pasea por las sonoridades de la canción francesa, la música de cabaret y ciertas ambientaciones cercanas al fado.

Freyja

Cerveja Alemã

VAI UMA CERVEJINHA ALEMÃ?