segunda-feira, janeiro 28, 2008

Sistema anti-furto....


COM ESSE SISTEMA NINGUÉM MAIS FURTARÁ O AUTOMÓVEL !!!!!

domingo, janeiro 20, 2008


FEROSA

Minha top model
Tem a buceta de rum com cereja.
E o néctar que escorre pelas suas coxas
É o puro cio de uma tigresa acesa.
Minha gata quando ama, enrosca
Enreda, enrama
E explode em gritos e gemidos
Que os vizinhos ficam mudos,
As crianças penstativas.
E até os loucos resguardam
Como se ouvissem uma revelação.
Depois ela se veste,
Põe os brincos, se penteia
E sai pela cidade impávida
Indescritível...
E ciente do poder que tem
De transformar
O último dos mortais num deus.
DO MESMO JEITO

Eu continuo o implacável
Besta solto numa capoeira
Relinchei alto na hora do almoço.
Declinei-me para pegar uma concha aberta
Com uma pérola, que me incomodava a visão.
Continuo contínuo, nos mesmos passos
Com a mesma fome e a mesma sede
Pronto numa rede só com os olhos de fora.
Continuo aqui, parado, distante
Garantida a minha vontade de sair
E de não me expor aos olhos pelas janelas.
Continuo achando papéis e lápis, facilmente pela casa
E, feito um louco escrevo cartas para minha mãe
Risco todos, e quando acabam os papéis
Passo-me para as paredes.
Continuo aqui, sóbrio, sem amor, sem amar
Sem esperar.
Não me incomodam os aviões que pousam
Os ônibus que chegam cheirando a distância.
Os barcos passam e eu, irreverente,
Não me presto a um gesto de sequer olhar.
Eu sei que em tudo isso não vem,
Não tem quem eu queria ver chegar.
Continuo o mesmo idiota, que viu o teu retrato
E me danei a chorar de saudade.
Como eu queria ser gente,
Para, igualmente a ti, me explicar
E ouvir a sentença de tua boca:
Eu te perdôo
Mas vais dormir no alojamento.

ANJOS INSISTEM

Eu sou triste como um camelo no alpendre
Do mesmo tanto sou triste
Como um homem que se retrata.
Passo meus dias pensando em afagos de mulheres
Mas só escuto meu coração só, sincopando o seu bater.

Cai uma chuva de estrelas e o chão fica tão lindo
Quantas meninas acordam e se vestem as metades
Pra verem, do chão, alçarem vôos em volta
Os anjos que trouxeram minha alma sem mim.
Eu acumulo fortuna para os outros,
Se fossem meus esses contos, saía-me outro deus.
Pois o que roda minha cabeça, pelos caminhos do mundo...
Mas de quem eu pego conto e guardo
Caem nos bolsos de outros, de vários donos.
E o que fazem esses capatazes de rebanhos soltos
Do pretexto mole da frutaazedoce, comer, roer?
E eu me desbordei na quinta e me inclinei na sexta.

Até se o meu patrão tivesse meus argumentos
Seu alforje já não existia mais
E eu, prontamente disposto noutras canchas
.

naeno

HOMEM FEITO

Sinceramente? A minha alma mal contente
Descendemos das águas represadas, perigosas
Arrebatados pelos ventos espessos.
Meu pai me aguarda recostado no esteio da varanda serena.
“Falo firme ao meu filho
Que retorna para sorver minha sangria,
Plainando entre as arcadas sonolentas.
Largo primeiro a esfinge derradeira.
Se escutam chiados da radiolas”

E todos me parabenisam com muita força.
Tenho nas mãos um desafio a olhar:
falta-me disposição...
O encargo desta ação a fazer
Pesa muito sobre meu dorso
E ainda, necessito desiludir
O céu, o inferno, o purgatório.
Serei feito da forma de uma pedra,
A imagem e semelhança de uma dureza.
Balões, foguetes, apertos, abraços.

Meus iguais:
“ Não lhes convencem ao pressentir
O rosto-efeito de suas amigas, pequenas?”
Assim viro-me de vez para Patrícia:
”Os movimentos provocantes de suas ancas...”
Nos tapumes da sala de espera
Esvoaçam madeixas de paixões alheias.
O resto: tios-alados, primos-nada...
“Sim! Não mais nos reveremos
Minhas primas e tias do passado.
As do tempo de agora
Estão rente de nós.
Não a podemos detalhar direito.

Os aliados me apóiam até lá fora.
“Meu pai,
Que é meu filho e meu irmão,
Levo o teu nome à terra inteira,
Já vazei teu sangue por outras veias
Dei o que me destes aos que não tinham
Não me omiti em fazer teus netos que não reconheces mais.
Propaguei a raça de Deus.
O amor, o ódio e a confusão das cores,
Só que desejo parar com essa empreitada.
Passa tua herança a outros
Lança teus quinhões como semente
Aos náufragos perdidos, aos pedintes passantes,
Reprovas os dons de minha amada!”
Embala tuas alas,
Eu vou para a solidão da varanda.
Não me acabo, estou pensativo demais.

AMARDESAMAR

Meu amor é previsível
Qualquer hora ele se tranca
A crise das incertezas
É mesmo imenso, grande.

As pernas do meu amor
Dispersam a metafísica
O corpo do meu amor
Tem a seu favor o sublime
Gesto de disfarçar o horizonte.

Eu não amo meu amor
Pra que enganação.
Não amo ninguém no mundo
Nem eu mesmo, nem me odeio.
Meu amor é uma rede

Onde descanso da brincadeira
Os olhos do meu amor
São muito, muito distraídos
Não vêem meu desamor.

Com o porta-seios da moda
Os seios do meu amor
Apurados em todo gosto
Ocupam lugar pequeno
No espaço do seu corpo.

Se meu amor por um dia
Me abandonar, ai de mim!
Eu não me matarei
Escreverei mais poemas.

terça-feira, janeiro 15, 2008

Sinaleira... TRÂNSITO MUITO LOUCO !!!

Loucura total... trânsito na Índia não existe sinaleira e todo munda faz o que bem entende... heheheehe

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Crash Test Chery Amulet , EuroNCAP, Chinese Shit

CRASH TEST DE CARRO CHINÊS... PARECE QUE O CARRO É DE PAPEL...

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Happy New Year!! ehehe

Happy New Year!! ehehe