Começámos a nossa vida a ser transportados em carrinhos de bebés. Passados uns anitos somos transportados, diariamente, por um BMW, ou um MERCEDES, conforme o gosto de cada um de nós.
Bem, na realidade, sempre tivemos a sensação, desde o berço, que a nossa vida nos ia correr sobre rodas. E não é mentira nenhuma! Então vejamos:
Começamos no carrinho de bebé, o triciclo vem depois, entretanto deram-nos uma bicicleta com duas rodinhas pequeninas para não esmurrarmos o nariz. Alguns, os mais hábeis, fazem os seus próprios carrinhos de rolamentos, vulgo bicecas e outros recebem trotinetes de presente. Depois, já somos ases do pedal e passamos a andar sem as rodinhas. Eis que chega a mota lá para os 15 - 16 - 17 - 18 anos e é sempre a acelerar até tirarmos a carta de condução e aproveitarmos para conduzir o carro da nossa mãe ou do nosso pai, se ele deixar, claro. Fica mais barato, não é verdade?
Surge, então, o presente de sonho! É-nos oferecido um carro em segunda mão, mas logo nos presenteiam com um carrinho novo. Vamos trabalhar e conduzimos o carro da empresa até chegar o grande dia de comprarmos um FERRARI, o nosso carro de sonho, o espectáculo com que se fantasia desde criança quando coleccionamos os bólides mais famosos.
É chegada a altura de falarmos quimbundo "dikota" - o que em vernáculo é o vulgo cota - e alguém nos vem empurrar a cadeira de rodas. Outros seguem directamente para o carro funerário acabando a vida como começámos. Sobre rodas.
Está na hora de pensarmos em amealhar uns euritos para pagar à agência funerária . E digo isto, apesar de ser um jovem, porque, por este andar, até nos vão cortar o subsídio de funeral. É só cortes!
EHEHEHEHEHEHEHEHEHEH
Bem, na realidade, sempre tivemos a sensação, desde o berço, que a nossa vida nos ia correr sobre rodas. E não é mentira nenhuma! Então vejamos:
Começamos no carrinho de bebé, o triciclo vem depois, entretanto deram-nos uma bicicleta com duas rodinhas pequeninas para não esmurrarmos o nariz. Alguns, os mais hábeis, fazem os seus próprios carrinhos de rolamentos, vulgo bicecas e outros recebem trotinetes de presente. Depois, já somos ases do pedal e passamos a andar sem as rodinhas. Eis que chega a mota lá para os 15 - 16 - 17 - 18 anos e é sempre a acelerar até tirarmos a carta de condução e aproveitarmos para conduzir o carro da nossa mãe ou do nosso pai, se ele deixar, claro. Fica mais barato, não é verdade?
Surge, então, o presente de sonho! É-nos oferecido um carro em segunda mão, mas logo nos presenteiam com um carrinho novo. Vamos trabalhar e conduzimos o carro da empresa até chegar o grande dia de comprarmos um FERRARI, o nosso carro de sonho, o espectáculo com que se fantasia desde criança quando coleccionamos os bólides mais famosos.
É chegada a altura de falarmos quimbundo "dikota" - o que em vernáculo é o vulgo cota - e alguém nos vem empurrar a cadeira de rodas. Outros seguem directamente para o carro funerário acabando a vida como começámos. Sobre rodas.
Está na hora de pensarmos em amealhar uns euritos para pagar à agência funerária . E digo isto, apesar de ser um jovem, porque, por este andar, até nos vão cortar o subsídio de funeral. É só cortes!
EHEHEHEHEHEHEHEHEHEH
12 comentários:
Olá zeca, até pensei que estavas com pressa de ir para lá, ou que tinhas uma agência funerária, mas nem é isso, ai atão vão tirar o subsidio? já nada me espanta, daqui a nada vamos mas é a pé pá campa, nem precisamos de caixão, tão mal isto está..Mas que s elixe, quem cá fique que nos dê o destino que quiser e puder...
Beijinhos..
Tá bem visto, sim senhor, ZecaPaleca!
Mas já agora, seguindo o teu raciocínio, e como o peu percurso foi ligeiramente diferente do teu ... não andei de bicicleta, não andei de moto, não me emprestaram carrito algum pq na família o único transporte que havia era um burrito coxo e tive de ganhar para pagar a carta, o 1º carrito, etc.. e para além disso, em criança só me lembro de ter andado às cavalitas, estou em crer que se a coisa bater certo, será este o meu último transporte, não???
Logo, não preciso amealhar ... é só rezar para que haja alguém com pernas que aguente comigo eheheheh
Qto muito devo talvez começar a pensar em perder peso por consideração para com o desgraçado que tiver de me carregar eheheheh
Vivemos uma vida de correria e até ao irmos para o além viajamos com determinada pressa rss (risos)
Adorei a ironia...
Obrigada pela sua gentil visita.
Big Kiss
♡•*´¨`*•.¸¸.•*´¨`*•.¸¸.•*´¨*•♡ *
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* ¸.•´¸.•*´¨) ¸.•*¨) *
•*´O dia mais desperdiçado de todos .•
*´`*é aquele no qual não demos .•*´
.•* *´´ um único sorriso. .•*
. .•*Então sorria muito e tenha um.... . .•
•* *´`´ Bom fim de semana!!!
•* *•* *´` .•* .•*
•* *´`´•* *´`•* *´`•* *´`´
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Este post é um autentico folheto promocional para as agencias funerárias, não deixando de realçar o excelente sentido de humor.
Qunato ao subsídio de funeral, quem ficar atrás que pague!!!
Ehehehehe
Um grande abraço, Zeca Paleca!
Texto muito irónico,mas com algumas partes que não deixam de serem verdadeiras.
Bom fim de semana
Bjs ZiTa
heheh!
fenomenal...
No meu caso resultou um seguro contra todos os riscos, já que mandei uma carro para a sucata há 3 semanas e só tive algumas negras...
Olá Zeca!!
Gostei do q vc postou.Muito bom mesmo.
Um findi maravilhoso para vc.bjs.
http://angeldapoesia.blogspot.com
Olá Zeca Paleca, por este andar ainda teremos que levar o caixão ás costas até á cova e só depois...é que podemos dar o badagaio...
Esqueceste os carrinhos de rolamentos...eh..eh!
Abraços
MR
Olá Zequinha:).Esse texto está por demais!Os carros da nossa vida!Mas eu não estou preocupada em juntar os euritos, como diz o outro "atirem-me ao mar...".
Quanto ao selo não sei se entendi bem, mas para o teres basta copiá-lo do blog que te nomeou.
Beijocas e um bom domingo aí pelo luso.
he he he...
beijos incomuns
Não gosto sequer de pensar nisso!!!!!!!!!!!!!!
Beijoquinhas
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