segunda-feira, novembro 12, 2007

Amor...


AMOR
(Pablo Neruda)

Mujer, yo hubiera sido tu hijo, por beberte
la leche de los senos como de un manantial,
por mirarte y sentirte a mi lado, y tenerte
en la risa de oro y la voz de cristal.
Por sentirte en mis venas como Dios en los ríos
y adorarte en los tristes huesos de polvo y cal,
porque tu ser pasara sin pena al lado mío
y saliera en la estrofa --limpio de todo mal--.

¡Cómo sabría amarte, mujer cómo sabría
amarte, amarte como nadie supo jamás!
Morir y todavía
amarte más.
Y todavía
amarte más.

4 comentários:

Silvia Madureira disse...

Que grande declaração! É de tirar o fôlego!

beijo

Verena Sánchez Doering disse...

hermoso pooema de amor de Neruda
besitos

luafeiticeira disse...

À parte o gostar de Pablo Neruda, deixa-me perguntar porque tens um blog chamado luso onde postas em castelhano, porque não ibérico, por exemplo? E Sandokan???? A propósito, de vez em quando, passa-me pela cabeça escrever uma história a partir dessa personagem, mas como já não me lembro muito bem da série.... Arranjas-me uma síntese ou qualquer coisa para me avivar a memória? Calculo que não haja videos do Sandokan.
beijos

Å®t Øf £övë disse...

Nokitas,
Esta é a essência do verdadeiro amor, do amor puro.
Bjs.