viu,
entre as canas e o rio e a tua sombra,
um homem sentado, a sua cabeça encostada às mãos,
a fronte macerada, consumida pelos astros e
pelos anos,
como se já nada pudesse tocar com muita
ternura
ou vagaroso lume, as suas chagas reabertas
pelo remorso.
e sem estremecer, voltou as costas.
Depois,
atirou uma pedra ao rio e deixou-se ir com
as ervas e os peixes,
abandonado por Deus.
Cheguei ao fim!
Destroçado pela dor
junto à amargura das tuas fontes,
sentei-me e chorei perdidamente
porque levaste contigo,
no grande eclipse desta vida,
tudo o que tinha e
o que não tinha.
A tragédia é assim
e por isso vou escrevendo
o alarme das horas mutiladas.
5 comentários:
Olá amigo. Que bom que voltaste às lides do blog. Sentimos a tua falta, entendemos que por vezes cansa.
Beijinhos para ti e a vida é mesmo assim..boa para uns e má para outros...
Vou a Coimbra esta semana fazer mais um exame, depois se verá se faço ou não o implante.
Jinhos.
Parece que precisas de animação...
beijos enfeitiçados
Continuamos por aqui neste percurso que se vai renovando e que cria laços , estreita relações e estimula relacionamentos!
Aquele abraço infernal!
NO DEJES DE LUCHAR AMIGO Y GRACIAS POR TU APOYO
UN ABRAZO
A vida é capaz de nos guardar a mais dolorosa das realidades para o minuto seguinte.
Abraço.
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