domingo, julho 20, 2008

SANDOKAM, ZECA PALECA, POETA CAVADOR
Nomes de um amigo, por suas várias facetas.
Mas falta o nome AMADO
O amor lhe cobre dos pés à cabeça
A nos deixar ávidos por um encontro
Com este fantasma do amor.
Guardei, perto de onde moras
Conchas recheadas de pérolas
Separarei uma a uma, pela medida exata
Do quanto te amamos,
Do quanto vales para nós.
No entanto Deus retruca, insinuoso
Amigo, verdadeiro, não se conta as aparições
Nem o quanto rebrilha, em sua presença.
É só um amigo.
Deus está certo, como sempre.

um beijo a todos
NAENO

QUANDO PENSO

Quando não se pensa em nada,
Há um mundo repleto de coisas ao nosso redor.
Mas quais os elementos que compõem o mundo?
Quase sempre eu não sei dizer o que penso do mundo.
E se eu estivesse acometido de um devaneio,
Uma doença dos sentidos, pensaria assim.
O que penso das outras tantas coisas que estão aqui.
O que eu saberia dizer disto, dos efeitos e de suas razões.
Quando falo em Deus, saberei a quem me refiro,
E a alma, esta volátil, dela o que dizer, objetivar?
Penso na criação do mundo, em quem o fez,
E pensaria coerente, caso visse tudo à mostra?
Não saberia dizer a ninguém,
Embora isso me interessse
Mas não fizesse sentido aos outros
Que também devem ter suas deduções alucinadas.
Pensar em tudo isso é sonhar acordado, de olhos fechados,
E deixar de pensar é impossibilitar aos olhos qualquer dedução
À minha cabeça, que inquieta insiste,
Às vezes acertando às vezes errando.
O mistério das coisas é o mesmo que reside em nós,
E as coisas também pouco sabem a nosso respeito.
O que seremos para as coisas com as quais nos confrontamos,
Podem elas ter um juízo acertado ou malogrado de nós.
Quem está na noite e fecha os olhos em nada muda,
E quem vai ao sol e fecha os olhos, perde-se dele falar.
É como se estar na noite, de olhos vendados; não se pensa nada.
Porque nada se vê e nada se tem para avistar.
Por que uma rosa orvalhada, vale mais que o que pensamos dela
Se quando nela nos abstraímos, a vemos inteira, como é?
Assim por mais que sejam insistentes os poetas,
Ou os obcecados pelos mistérios que se encerram nas coisas,
Às vezes desatinam em suas conclusões e transmitem
A outros que sequer contemplaram tais matérias,
Ficam com essa crença, a deturpada noção
Do mundo, e de tudo o que ele abriga harmoniosamente.

quarta-feira, julho 16, 2008

BLOG IN PAUSE


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quinta-feira, julho 03, 2008

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