sexta-feira, novembro 27, 2009

O ACIDENTE


Uma mulher, depois de um terrível acidente junto ao Pedro dos Leitões, na Mealhada, foi levada pelo INEM, a toda a velocidade, para os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
Ao chegar ao hospital os médicos de serviço operaram-na de urgência, mas ela não recuperou e entrou em coma profundo.
E, nesse estado, encontrou-se com Deus:
- Que é isto ? Eu morri? - perguntou ao Criador.
- Não , pelos meus cálculos, tu morrerás daqui a 43 anos, 8 meses, 9 dias e 16 horas - respondeu o Eterno Deus Omnipresente.
Ao voltar a si, reflectindo sobre quanto tempo ainda tinha de vida, resolveu ficar ali mesmo naquele hospital e fazer uma lipoaspiração, uma plástica no rosto, correcção do nariz, uma plástica de restauração dos seios, tirar todos os excessos, as ruguinhas e tudo mais em que podia mexer para ficar linda e jovial.
Após alguns dias teve alta médica. Resolveu, então, ir para as Termas de Luso passar umas retemperadoras férias, mas ao atravessar uma rua, perto da igreja, um veículo circulando a alta velocidade atropelou-a. Porém, desta vez, teve morte imediata.
Ao encontrar-se de novo com Deus, ela perguntou muito irritada:
- Senhor, você não me disse que eu ainda tinha 43 anos de vida? - então porque morri logo depois de toda aquela despesa com a cirurgia plástica???!!!

- MENINA, JURO QUE NÃO TE RECONHECI !!! - respondeu o Senhor.

sexta-feira, novembro 20, 2009

O MENINO MALUQUINHO

A falta de formação adequada de muitos técnicos, de novos vereadores, de adivinhos, de maluquinhos, ou quejandos, constitui um problema crónico do nosso quotidiano, com reflexos directos na preparação e obtenção de resultados e também no ambiente intelectual, ético e social que marca o panorama no concelho da Mealhada.

Este e outros blogues, onde não há milhas a percorrer nem Calígulas para aturar, têm dado sinais e passos importantes visando regularizar a situação e pôr cobro a um estado de calamidade. A ausência de formação credível é deveras chocante e absolutamente inaceitável, tanto mais que, todos os dias, vemos a repulsa de vários comentadores que não cedem a interesses instalados, imorais e lesivos da nossa comunidade. Tal como em outros locais, aqui não se troca a respeitabilidade e solidez de visão e acção pelo vento do puro e falacioso oportunismo e não deitamos fora o capital de coragem e lucidez política que temos vindo a amealhar. Isso seria uma inesperada desilusão e regressão.

Na ausência de certos esclarecimentos e fundamentos adicionais que deveriam ser feitos por um grande covarde, só vêm revelar o baixo nível das ofensas e provocações gratuitas e desprovidas de bom senso; e contribuem para adensar o clima de suspeição. Terá este covarde abdicado da finalidade da sua função e resvalado para uma nova conduta à imagem que dele é habitualmente difundida, ou seja, um grande oportunista?

Veio mesmo a calhar a fulminante tirada - mais uma! - do Gaius, dita depois de ser eleito para o novo e assaz serviço de terceira, do consulado mealhadense. Com o alcance e o brilhantismo, a racionalidade e sensatez, a elegância e o requinte habituais, o iluminado Germanicus, põe em dúvida um dos mais prestigiados militantes do seu Partido.

Orelhas moucas para palavras loucas, porque o Imperador tem o poder de dizer o que lhe dá na real gana e até parece que os atingidos têm que ouvir e calar? E calam-se por simpatia, por obediência, por conveniência ou consentimento? Pois, meu menino, percorres muitas milhas a escarninhar, mas, tem paciência, para esse peditório já eu dei há muito tempo e a bruxa da tua terra já morreu há muitos anos. O teu destempero verbal deixa de fora o teu comprido rabo de uma enorme contradição e gritante aberração.

Como se vê, o desatino do Tonecas da Pampilhosa ainda anda à solta e não há vacinas que eliminem o vírus do menino maluquinho. Parece que pelas suas hostes não há ninguém de peso que enfrente a demência nele instalada. Ao invés, o santinho é entronizado e passeado em andor com música e foguetório; goza do trato dispensado aos antecessores, outrora incensados e agora cobardemente atraiçoados, não é senhor GBM? Em suma, na advocacia, na horticultura, no bruxedo, na caça ao dote, na política e no resto, através de muitas milhas percorridas na procura do Santo Graal, os resultados revelam que temos o que merecemos, mas eu não. O remédio para os que foram vítimas é aguentar e assumir a culpa pessoal; não há outro.

sexta-feira, novembro 13, 2009

CIÚME E CÓLERA

O ciúme, foi e será, causa de rompimentos e alterações da relação amorosa.Lá diz o ditado: "Zangam-se as comadres, dizem-se as verdades". Em casos extremos pode originar perversidades, violência e até crimes. Menos acentuado é causa de muitos sofrimentos e angústias, injustiças e perturbações. Um dos gigantes maus da alma - como a ira, a inveja e o ódio - o ciúme não é fácil de vencer.
Depois de vermos tanto ciúme, percorremos a Milha de Calígula e, como tal, verificamos que o mergulho na solidão pode ter origem em alguma adversidade, mas muitas vezes há uma predisposição ou um não saber viver. A derrota destroça os homens.
O lobo veste a pele do cordeiro e refugia-se naquilo que ele tantas vezes apregoa: GROSSERIA e ENSANDECIMENTO!
Esperemos que a Circe lhe cante mais uma canção harmoniosa e lhe oferte uma das suas bebidas saborosas e cristalinas. O maluquinho caça dotes, terá de ter cuidado com a Circe, porque deixará de ser lobo e cordeiro e, assim, juntar-se-á aos porcos comendo bolotas.
Ficará à espera de Mercúrio, o deus que protege os homens.