sábado, março 31, 2007

23.º CONVÍVIO "OS CATRAIOS" - VILA DE LUSO


LEANDRO & JENNY

Os famosos cantores LEANDRO & JENNY - Vozes duBar, vão estar presentes no 23.º CONVÍVIO "OS CATRAIOS", no dia 7 de Abril de 2007 (SÁBADO DE ALELUIA). O seu maravilhoso repertório musical animará todos os presentes no almoço (Restaurante "O Parque") e na ceia (Café S. João).
Vai ser uma grande festa!
Se és um VERDADEIRO CATRAIO inscreve-te já!
SEREI LUSENSE ATÉ MORRER!

Sutilmente erótica


Sutilmente erótica
Belamente pálida
Exótica
Santa profana
Mundana
Talvez
Puritana
Espelha
Branca figura
Nua...

UMA ESTRUTURA...


Pela base
Abala-se
Toda
Uma estrutura...

FIO DO DIA

SOLO PERLAS



SOLO PERLAS...

GENTE SIMPLES DA MINHA TERRA

AGUIAR DAS TRIPAS

Aproxima-se a passos largos o dia 7 de Abril de 1997. É um dia de grande festa para a comunidade lusense, pois, há vinte e três anos, um grupo de amigos desta conhecida vila, resolveu comemorar os inolvidáveis tempos passados na Escola Primária de Luso e organizou um convívio que se viria a perpetuar pelos tempos.
Foi assim que nasceu o grupo "OS CATRAIOS" cuja imperturbabilidade é deveras notável. E esta sua presença de espírito contagia todos aqueles que vêem neste evento a forma mais pura de reviver os tempos de outrora e de confraternizar com todos os amigos que recordam com saudade e carinho momentos belos passados na nossa infância. Somos seres humanos e todos nós sentimos emoções, o que é perfeitamente natural. Com naturalidade sentimos profundamente estas coisas importantes da nossa vida e é aceitável mostrar que as sentimos.
Hoje, num dia bonito, quero aqui deixar o meu apreço por um grande "catraio" que coloca todo o seu empenho e dedicação à organização desta festa.
O meu Amigo João Aguiar, cognominado o "Aguiar das Tripas" na escola primária, é um verdadeiro "self-made man" em todos os festejos em que participa e, no que diz respeito a este convívio, é totalista, o que significa que participou em todos as convivências. Não tive o prazer de compartilhar os bancos da escola com este carismático lusense, mas tenho acompanhado a sua vivência e é com muito respeito e admiração que exalto aqui as suas qualidades, salientando a sua honradez e fidedignidade.
Aquele estandarte, nas suas mãos, simboliza bem o que é, na verdade, um verdadeiro CATRAIO.
FORÇA "AGUIAR DAS TRIPAS"!

sexta-feira, março 30, 2007

BOM FIM DE SEMANA PRA TODOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!






BOM FINAL DE SEMANA PARA TODOS !!!
Ando postando poucas mensagens pois estou
com um pouco de serviço acumulado...heheheeee

até mais... Axiológico
www.axiologico.blogspot.com

quinta-feira, março 29, 2007



Zeca Paleca dando carona pros amigos !!! hehehe

SHAMPOO HEHEHHEHEHHEEEEE



hehehheee deve gastar muito shampoo hehehhe
será que faz alisamento ??? hehehhhee

Foi pecado

Foi pecado amar
Foi pecado sofrer
Foi pecado sonhar
Foi pecado viver
O mundo é assim
Se virou contra mim
Deixou-me sozinho
No meu cantinho
Veio a tristeza
Juntou-se à pureza
De alguém que amou
E muito chorou.
Sinto-me angustiado
Amar foi pecado

quarta-feira, março 28, 2007

Livro- Estados d'Alma

Apresento aos meus amigos do Luso, a capa do meu livro =)
mais informações em http://livroestadosdalma.blogspot.com

VERSOS



Sê paciente; espera
que a palavra amadureça
e se desprenda como um fruto
ao passar o vento que a mereça.

Eugénio de Andrade

Creme de Ervilhas



Creme de Ervilhas

terça-feira, março 27, 2007

JERICO...NO SE QUIERE BAÑARSE



JERICO...NO SE QUIERE BAÑARSE
LE TIENE MIEDO AL AGUA

LADRÃO



Um americano é acusado de roubar mais de 1,5 mil peças de lingerie feminina de lavanderias na cidade de Pullman, nos Estados Unidos. Investigadores encontraram 37 quilos de calcinhas, sutiãs e outras peças na casa de Garth M. Flaherty, 24 anos.

No sábado, um homem foi visto roubando lingerie de duas lavanderias. Uma das testemunhas anotou o número de seu carro e Flaherty foi reconhecido em fotografias. A polícia encontrou lingerie suficiente para completar cinco sacos de lixo, disse o comandante da polícia Chris Tennant.

Ele disse que tinha um problema, afirmou o policial. A polícia já havia recebido 12 registros de roubo de lingerie na região norte da cidade, onde fica localizada a Universidade do Estado de Washington.

As calcinhas serão mantidas pela polícia como evidência do caso. Flaherty está preso sob 13 acusações de furto e assalto.



HEHEHHEE

Mirando...Buscando...Encontrando



MIRANDO EL HORIZONTE
BUSCANDO PALABRAS
ENCONTRANDO SUEÑOS

segunda-feira, março 26, 2007

POR UMA BOA CAUSA !!!! HEHEHEHEEE


Uma americana mãe de quatro filhos se declarou culpada nesta terça-feira de ter envenenado o marido para se beneficiar de seu seguro de vida e poder pagar uma cirurgia para aumentar o tamanho de seus seios, informaram fontes judiciais na Califórnia

A condenação de Cynthia Sommer, 33 anos, será anunciada no dia 23 de março por um juiz de San Diego. Ela pode ser condenada à prisão perpétua, destacaram as fontes.

Em fevereiro de 2002, o segundo marido de Cynthia, Todd Sommer, um fuzileiro naval de 23 anos, que morreu supostamente de uma crise cardíaca.

No entanto, a polícia suspeitou em seguida do comportamento alegre da viúva e resolveu iniciar uma investigação.

Depois de ter recebido os US$ 250 mil do seguro de vida de seu marido, Cynthia Sommer fez uma cirurgia estética para aumentar seus seios, multiplicou as aventuras com os homens, organizou festanças em sua casa e até viajou ao México para participar de concursos de camisetas molhadas.

Em 2003, as autoridades decidiram exumar o corpo de Todd Sommer para realizar uma necropsia. A presença de arsênico em alguns órgãos confirmou o envenenamento.


NEM TUDO NEM NADA

Quando a gente sente uma dor
No coração que nunca sara,
Passa-se para outro coração.
A canção febril
Que ela cantou pelo mês de abril.
E não se encanta mais
A flor com os olhos quentes,
Nem a boca se esfria em outra boca.
Quando se sente a dor de uma partida
Se parte em muitos os caminhos,
De um virá outro tempo,
Tempo de manga madura,
Tempo para outros peitos duros.
Afinal amoleceu-se tudo em água,
Água parada de lama.
E quando o amor sair,
A gente levanta e bate a porta.
E não há só um coração
Pra se entrar,
Nem um só caminho enfeitado
De pedras e de flores,
E não há um só amor
Que se foi.
E não é de outro coração que se vive,
Nem o mesmo caminho se trilha,
E há tantos amores por aqui.
Há tanta gente por aqui.

BEBA SEMPRE REFRIGERANTE DIET OU LIGHT



BEBA SEMPRE BEBIDAS DIET OU LIGHT

A gata da foto só consome produtos diet...

hehehehehe
FAROLEIRO

Eu faço versos como quem
Num farol, um plantonista,
Vê o céu muito além
E perto de mim uma vista.

Se vestem meus versos de espumas,
Uma nudez quase mostrada,
E os barcos que olho enfumam
Suas velas na alvorada.

Quanto mais claro vejo o amor,
Quanto mais densa a letra escoa.
Amor tem de ser motivo, uma dor.

Quanto mais turvo olha-me o vazio,
Mas me transformo em amor,
Meus poemas são desvarios.

Onde estão...?

Momentos de ternura

domingo, março 25, 2007

EU E DEUS

Se me lembro alguma coisa pedi a Deus,
Que me deu a boca e antes de abri-la prometeu,
Que quem pedir mais leva, os cofos
Que se teceu.

Se me anina esta proximidade dele,
Muito mais me santifica pisar seus mesmos rastros,
E quando só, penso está sozinho, deste.
Eu me aceno, na pressa de Deus.

E o que me anima é o mesmo acima.
Autoriza o sonho, relaxa com a rima,
Deixa-me à vontade, para ser saudade.

Para ser da terra, o passo que eu escolher
Se quero viver, terei de morrer.
É só valer a vossa autoridade.

MOMENTOS

sábado, março 24, 2007

PELO O AMOR DE DEUS
Maria Strüder
Pelo o amor de Deus.
Será que eu vou ter de arrendar os olhos teus.
Pra que consigas aprender com os olhos meus,
Que Deus não erra em vão.
Que se vão os dedos e as mãos, mais fica a mansidão.
Aos que se sentem sós.
Que assim viramos do oposto onde está posta a luz.
E sem saber partir ao meio, esbandeando a fruta boa que sacia a alma,
E alcança o coração.
Pelo o amor de Deus.
Porque uma criatura não ver em outra uma pintura sua,
E fica a detalhar, dedos e gestos, faces,
Sem ver que à volta estar a mesma luz, e isso seduz,
Meus olhos verem a ti, a mesma e semelhante criatura.
Se Deus errou, errou de nos amar, a dar o mundo,
Como um legado seu.
E nada fizemos. Nada pra crescermos.
Se Deus não quer nos revelar todo segredo que o provoca revelar,
Que Ele não deixou nada, e tudo não fizemos,
Não para aceitar os rostos que se banham de outra luz,
Por que Ele não fez apenas um foco, fez um fogaréu,
E seguiu com o tropel, às mais distanctes diferenças.
Que no mundo cabe.
Pelo o amor de Deus.
Será impossível assim olhar a ti e ver a mim,
Será que eu e tu não temos direito a um bom fim.
Deixando tudo ser, tudo aparecer, pelo mesmo fundo pelo mesmo mundo.
Pelo o mesmo Deus.
Pelo o amor de Deus.
Porque é que tenho de justificar meus erros.
Quando erras e és amada.
E eu não posso ser amado.
Porque não deixo, por que te amo.

NO DESTACADO DE HOY: JERICO



NO DESTACADO DE HOY: UN BURRO
LLAMADO JERICO

JERICO...ESTAS MAL ESTACIONADO



JERICO...TE AVISO QUE ESTAS MAL ESTACIONADO
!!!! QUE BURRO...!!!!!

JERICO...¿QUE MIRAS?



JERICO...¿QUE MIRAS?
JERICO...SIN LAS GAJAS NO VES NADA
JERICO...NUNCA VERAS NADA

JERICADAS

O blogue do vizinho tem lá um JERICO que não sabe o que diz, nem diz o que sabe! Nós até estamos habituados e perdoamos-lhe as constantes aleivosias que fazem parte do seu repertório de comentador de blogues, local onde costuma estabular a sua arte de julgar as obras de carácter intelectual, artístico ou literário.
Pois, uma vez mais, o nosso JERICO, lá no seu cerdoeiro e com a sua habitual jubilação no que concerne aos assuntos do secretário da Junta de Freguesia de Luso - pessoa que até gosta de ler os comentários do embelecador que usa um pseudónimo de asno, vá-se lá saber porquê (!!!) - lembrou-se de inscrever um post burrical tendo como glosa, uma vez mais, assuntos relativos à Junta de Freguesia de Luso.
Fala do assalto à Sede da nossa Autarquia e, segundo parece, pelo que escreveu, lamenta o facto de o secretário não ter sido levado pelos assaltantes.
Nunca pensei que o seu ódio chegasse a tal ponto, mas, hoje em dia, já nada me admira. No entanto, sinto que deveria dizer ao Senhor JERICO que, se V. Ex.ª não gosta deste seu conterrâneo, deve admitir que há muita gente que gosta e, provavelmente, o fiel da balança até deve cair mais para o lado esquerdo que é onde está o prato onde se senta o secretário.
Quanto às "espanholadas" fique também descansado, porque os amigos do alheio, com toda a certeza, não encontrarão absolutamente nada. Se fosse na minha casa, isso já não o posso afirmar, porque é aqui, onde agora escrevo estas linhas, que faço o joeiramento dos jumentos. E como o senhor é um pirraceiro, então uso a minha arte poliglótica para lhe endereçar umas missivas, principalmente em espanhol, pois, desta forma, estou a ser esurino, mas a palha, segundo me parece, não lhe desperta o apetite.
Não posso, também, deixar de lembrar a uma pessoa que eu admiro, que se eu tenho algumas manias (poucas) posso muito bem com elas, o que quer dizer que aguento muito bem o peso das ALBARDAS sem ter medo que a moleirinha me persiga.
Com os melhores cumprimentos e consideração.
JORGE CAMPOS CARVALHO
SEREI LUSENSE ATÉ MORRER!
PS: Felizmente não levaram os inúmeros livros, propriedade do secretário da Junta, material tão importante para o seu múnus e para a toda a sua VIDA!

FOTO DEL DIA...



GUERRA

NO A LA GUERRA

sexta-feira, março 23, 2007

COLORES DE LOS SENTIMIENTOS



SENTIMIENTOS...EN COLORES
PLANO

E nos raivosos olhos dos murais
Por fim descubro quem procurava
Não és tu, Poesia, velha arma,
Pura enganação, da minha luta.
Nem tu, Amor, meu, de aventura,
Às encostas me empurrando depois da luta.
Rondava-me a mim, e então me vês
Numa miragem, nos olhares tensos
De vago que me arrastam contra o muro
E a anistia do meu canto. Sobre o luar
Rentes mãos que escrevem numa estranha,
Já extinta língua estas palavras
Que por fim compreendo: a vida toda
É real. É bela. Envolvente e raro, e fulgaz
É o tempo eu não serve mais à vida,
Achado e valoroso. Mas me refiro
Em mim a minha calma final. Metade
Covarde de homem beija os pés da outra
Rainha metade, enquanto esta se declina
E retribui, com humildade o gesto.
A cobra tritura o próprio rabo,
A rodilha de fogo de destrói,
Puxa-se o morto bem ferido
Para fora do tablado:
Este cheiroso holocausto,
Faz-se, minha vida
.

OTOÑO



ESTOY VESTIDA DE OTOÑO
BIENVENIDO A MI

AIR-BAGS PARA CARROS.....




VENDE-SE AIR-BAGS PARA CARROS... PODEM SER INSTALADOS EM QUALQUER MODELO DE AUTOMÓVEL !!! HEHEHHEHEEE

bom final de semana pra todos.....


quinta-feira, março 22, 2007

BIENVENIDA PRIMAVERA



BIENVENIDA PRIMAVERA LLENA DE FLORES Y COLORES

Guerra uma questão fechda. Desnecessária só vitima, só desfalca o mundo. E ninguém tem o direito, seja em nome de quem for, de se utilizar do confronto armado, para galgar espaços, divisas, paramentos. Porque tudo o que há sobre e sob a terra tem um dono, um proprietário único, DEUS. E em nome dEle, ninguém injuria, blasfema, ofende, dizima.
assim falava AXIOLÓGICO

MIRANDO



MIRANDO EL MUNDO EN COLORES

FOTO DEL DIA...



FOTO DEL DIA: HAMBRE

Te hablaré de cosas que he visto y me han hecho meditar,
de lo humano y de lo divino,
quizá de un modo un poco desordenado, pero...
Sinceramente existe el
HAMBRE
RELÓGIO

Ontem as vinte e duas horas e quarenta minutos
Horário oficial de Brasília,
Eu estava ardendo em febre, suando.
E na tiragem dos meus uis, contados,
Uns vinte e tantos mil, falei, quietei
Aos teus ouvidos.
E de febril, de puro amor, o meu remédio,
Tomei por tantas horas, em tantos goles,
Que me embriaguei. Caí sobre o teu corpo,
E amando-te voluptuoso, transpirei,
E a febre não passava. Passavam as horas.
Já pela madrugada, ainda eu te amava.
E pela manhã, à hora da voz do Brasil,
Eu te amava.
Em meu delírio, uma poldra branca,
De crinas alvas e esvoaçantes,
Carregava-me sobre seu dorso.
E eu galopei vinte e quatro horas,
Sobre um leito de areia fina.
E nas esquinas por onde andei,
Espantava-me o medo, de cair
Por tua cabeça,
Quando te inclinavas a me beijar,
Fazendo. Aproximadamente,
Dez anos se passaram
Sem que este despojo passasse.
Eu na tua crina seguro,
E tu em meus flancos grudada.
Amar faz a gente perder a noção do temo,
Mas se tem ciência dos espaços
E não se perde o tempo, se acha.
Mesmo estando dentro das grutas
Mais escruras, como as que passamos,
E vimos dentro animais atônitos,
Encontrávamos-nos.
Permitíamos-nos..
Como os ponteiros dos relógios,
Ora por cima, ora embaixo,
Ora não se distinguindo o prazer do bom,

Quão gostoso é o contar das horas.
NÃO VIESTES

Naquele maio
Ccm os ventos leves
Demoramos, a tua espera
E ficaram as flores quietas
De bordados de linhas colorids
Com seus motivos, fores de primavera
À tua chegada.
E fostes faltosa com todos nós.
Destes apertados nós
Em nossas gargantas,
Ppor qualquer trincado
Um espanto, uma alegria subta
À tua espera.
A quimera, quisera, pousasse
Nas calçadas, nos batentes,
Nos frechais por onde entravas,
Fosse isso o sonho,
A realidde tornando-se.
Tu postas diante dos nossos olhos.
E fostes o tempo em que rezamos
Novenas intgeiras,
Missas, até se completar
O tempo que Nossa Senhora exigia.
Foi um longo tempo,
De esticada espera,
E não chegavas.
O tempo da primavera já se contava o fim,
E do começo todos ficamos assim,
Meio duvidosos, muito ansiosos,
Demais tristonhos.
As flores já se trocaram
O motivo agora era quietudo, cautela,
E se vestiram de um branco,
Da fé, que veste estefom.
E pingaram pontos verdes
Reornamentando o corpo,
A esperança, prenunciada, tua vinda.
E não chegastes.
No desespero de espera, fomos
Como um batalhão para a messe,
À tua procura, certos, ao teu encontro.
O consenso entre os amantes teus,
Eu, as rosas, o tempo, o vento,
Chegamos por decifrarvários destinos,
O de te encontrar, formosa....
De não te avistarmos, de longe....
O de te socorrer aflita,
Refém de um destino vilão
Que te guardou todo o tempo
Chorando, refém em algum porão.
E não te encontramos.
E boa parte do mundo,
Do que não pareceria mais mundo,
Andamos, vagos, e com a esperança,
Que nunca se desvanecera,
Estivera o tempo, contando as horas,
Quebrando gravetos,
Fazendo fogo, nas paradas,
Rezando terços, e orações improvisadas,
E Tu, não ouvistes, nem chegara.
Não sentistes nem procurara.
Voltamos, quase todos nus,
Sem a esperança fosca, encorpada,
Tirados os bordados, as flores,
Eram agora de outra época,
Em que não eram mais flores,
Em talos se vestiram, mrrom.
E eu, pobre, de um coração calado,
Sem razão, não se via cara.

quarta-feira, março 21, 2007


NEM TUDO QUE AVÔA É AVIÃO.
esta é para o AXIOLÓGICO

GRANDE CONCURSO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Uma menina de 13 anos venceu um concurso para descobrir o tênis mais fedorento dos EUA. Os calçados de Katharine Tuck, do Estado de Utah cheiravam tão mal, que até os juízes reclamaram. Katharine ganhou um prêmio de US$ 2,5 mil... heheheeee

MISSA VERDE

Do mangueiral
À sombra amiga, carinhosa e boa
Eu me deixo ficar,
Alheio ao mundo, indiferente ao mal...
E o pensamento, assim, vagueando à toa
Adeja, sim, adeja.

Sonho!
E o meu sonhar é doce, é transparente,
Tão límpido, tão puro
E tão risonho,
Que o meu viveer de mísero descrente
De ilusões pinturo.
E sob o mangueiral
- A verde e altiva catedral,
Eu rezo à natureza - a deusa antiga
Numa oração,
Numa oração que a dor mitiga,
Toda cheia de luz, de amor e de perdão.

Ai como é bom viver assim,
Longe do vil rumor, da falsa claridade,
Do bulício sem fim
Que a gente escuta lá pela metade.

Oh, alma, que prazer nos cerca e nos encanta,
Neste recanto, em flor, por onde vamos!
Como a brisa farfalha e ri.. E, ali como canta
O verde bandolim dos verdes ramos!...

Eu me deixo ficar, horas inteiras,
Longe da dor que abate e que fatiga,
À sombra amiga
Destas velhas e esplêndicas mangueiras...

E rezo à natureza,
Sem que, jamais ninguém, minha oração proíba,
Quantas verdades encerra, ó, sim... quanta firmeza
Neste grande missal que é minha vida.
A palavra liga os olhos, liga o aceno e liga o adeus. A palavra só não liga dois quereres que são os meus!
Um homem deu sua palavra. Sua palavra não é mais dele, mas de quem continua a uzá-la, no seu jeito Ele não fala mais. Ele está calado, e calado ele agora só pensa. E só pensando, querendo externar o que deduzia de bom, via tantas coisas que podiam ser úteis aos outros, que eram mudos, e pensou: não posso ser mais um mudo no mundo. Alguém precisa de quem fale por eles. E foi regatear sua palavra com o seu novo dono. E percebeu que aquele que detinha sua palavra mas não a uzava como ele, e a palavra se negava a se externar na forma do comando daquela pessoa.
E ele botou preço para reaver sua palavra, no que insistia o contrário: Sua palavra não vale só isso que ofertas, é muito pouco. E ele se comunicando com uma palavra provisória, sabendo haver deixado uma pessoa calada; Apressado por lhe entregar de volta a sua honra, sua defesa, apressou-se em concluir o negócio, botou o preço que ele achava irrecusável por parte do novo dono. E se surpreendeu quando ouviu do dono: Por tão pouco, aliás por nada você deu sua palavra e agora a quer, inclusive majorando o seu valor. Ele retornou: Não julgo ter inflacionado o valor de minha palavra, prá mim ela vale muito. Quando dei-a, o fis, porque ouvi dizer, por toda a vida, de que o gesto de dar a palavra é um gesto de decisão firme, de que algo será feito, acertado, no ponto de outro perder a sua, ser enfrentado, ser humilhado, e relegado ao plano de perdedor. A palavra e a luva passadas no rosto, representam o desafeto de um para o outro e eu não tenho desafeto, e assim, não tenho motivos para dar minha palavra nestas condição, de saber que não agi direito.
A palavra que eu preferia ter dado era a de conforto, de pacificação, de calmaria, de abrandamento dos corações e dos ânimos. Tomaram a minha cmo uma declaração de guerra e eu não desejo me confrontar com um igual. Não tenho a desvirtude do covarde golpe pelas costas, pela frente, a tirar de alguém sua honra, sua vida. A minha palavra, quando você a pronunciava, eu ouvi de longe, tratava exatamente disso. O encontre tramando uma ação, por Deus, e você acostumado aos pontapés, às espadas, às couraças, tudo em nome da palavra, sucesão de seus abitrários gestos.
O dono da palavra, dele, devolveu-a a ele. E ele passou a falar como antes, não se aprimorara do que era, de como já era antes, porque esta voltara ao pacifista, benfeitor.
Ao se despedir do antigo seguradores de sua palavra, percebeu que ele se dirigira a ele com um tom de voz diferente, calma, branda, com um certo grau de ternura. Ele se voltou a ele e disse: O que houve com você, não o ouvi falar em confrontos, desavenças... Ao que ele lhe respondeu: Aprendi com sua palavra, e enquanto você permanecia mudo, triste, eu não dei a minha palavra. E fiquei pretendendo a sua, e, em falando por sua palavra, julguei mais confortável agir assim, como o vejo agora, e não fiquei mudo. Agora que lhe indenizei com sua própria palavra, vi que a minha aprendeu com a sua. E não tenho mais vontade de bater o martelo, ser arrogante, como se diz por aí.... dar a palavra.

Fugindo do modo de ser




O homem dirige na velocidade
Atalhos dos sentimentos
Falsos momentos de liberdade
Fugindo do modo de ser.