quinta-feira, abril 23, 2009

Discriminação a Brasileiros na Europa

Olá amigos...

lembram de mim ?

Axiológico...

Pois andei meio sumido do blog, apesar de acompanhá-lo "off-line"

Primeiramente quero mandar um abraço a todos os amigos do blog...

e passar-lhes a notícia que me causou um pouco de tristeza...

Foi revelado um estudo sobre discriminação e xenofobia e o resultado apontou que em Portugal o povo mais discriminado é o brasileiro...

Achei estranho, pois, pelo menos neste espaço sempre vi todos os Brasileiros muito bem tratados, porém segue a matéria para que sirva de exemplo para pessoas que não são tão amigas quanto vocês:

fonte LINK:

"

Um estudo publicado nessa quarta-feira pela Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia (FRA, na sigla em inglês) indica que 44% dos 64 mil brasileiros que residem legalmente em Portugal teriam sofrido algum tipo de discriminação nos últimos 12 meses.

Segundo o estudo, esses brasileiros teriam sofrido discriminação ao tentar abrir uma conta bancária, ao buscar trabalho, residência, serviços sociais e de saúde, ou mesmo em bares, restaurantes e lojas. O estudo indica ainda que 74% dos brasileiros consideram alto o nível de discriminação e racismo em Portugal.

Esses números fazem parte da primeira pesquisa já realizada pela FRA sobre a situação dos direitos fundamentais nos 27 países europeus, baseada em entrevistas realizadas com 23,5 mil imigrantes e membros de minorias étnicas residentes no bloco.

O estudo revela que 12% das pessoas que se incluem em um desses grupos foram vítimas de algum tipo de violência motivada por questões racistas durante os últimos 12 meses, entre elas roubos, ameaças e assédios.

Conforme a FRA, 37% dessas pessoas afirmam ter sido discriminadas de alguma forma nos últimos 12 meses e 55% sentem que a discriminação por motivos raciais está amplamente difundida no país onde vive.

O único país no estudo em que são apresentados dados que citam especificamente a discriminação de brasileiros é Portugal.


IMPUNIDADE:

A FRA chama atenção para o fato de que 82% das vítimas declaradas dessas práticas não denunciou a agressão às autoridades locais. "A pesquisa revela o quão elevado é, em realidade, o número de delitos racistas e a discriminação na UE. Os números oficiais são só a ponta do iceberg", afirmou Morten Kjaerum, diretor da agência.

"Isso significa que os autores dos delitos continuam impunes, que não se faz justiça às vítimas e que os responsáveis pela formulação de políticas não podem tomar ações apropriadas para evitar que se repitam as infrações", ressalta.

O motivo da omissão em 80% dos casos é a falta de conhecimento a respeito das instituições encarregadas de ajudar vítimas de racismo ou discriminação. Essa foi a razão apresentada por 92% dos brasileiros entrevistados em Portugal.

Outros 40% das vítimas considera esse tipo de incidente algo normal, enquanto 64% disseram acreditar que sua denúncia não teria resultados. A raiz dessa desconfiança, segundo a pesquisa, está na percepção que as vítimas têm do poder público. Entre os entrevistados, 58% dos norte-africanos e 50% dos ciganos disseram acreditar que já foram abordados por agentes de segurança apenas devido a sua origem étnica"

FONTE: site www.terra.com.br

sexta-feira, abril 03, 2009

GAIUS GERMANICUS - CALÍGULA - "O MALUQUINHO"

Para breve, neste blogue, a verdadeira história de um "maluquinho", cá do concelho, que teve a desdita de recorrer ao CASABLANCA e não teve comentários.
É a história de Gaius Caesar Germanicus, conhecido por Calígula, terceiro imperador romano, reinante entre 37 e 41 AD (não confundir com Aliança Democrática), que ficou conhecido pela sua natureza extravagante e por vezes cruel. Foi assassinado pela guarda pretoriana em 41, aos 29 anos. A sua alcunha Calígula (que significa botinhas em português) foi posta pelos soldados das legiões comandadas pelo pai, que achavam graça vê-lo mascarado de legionário, com pequenas caligae (sandálias militares) nos pés.
Filho mais novo de Germânico e Agripina, bisneto de César Augusto, o "maluquinho" irrompe em cena após a morte de Drusilla, sua irmã e amante, para expressar o seu desejo impossível - a lua, ou a felicidade, ou a vida eterna -, seu novo programa de vida - é preciso ser lógico até ao fim, a todo custo - e a sua descoberta, do que acarretará como sendo a verdade absoluta - os homens morrem e não são felizes. Calígula constata o absurdo e decide levá-lo às últimas consequências, perdendo os limites do poder, da liberdade, da razão, negando todos os laços que o prendem ao género humano. Sendo uma tragédia da inteligência, Calígula traz uma compreensão de que ninguém pode salvar-se sozinho, nem pode ser livre à custa dos outros. O mesmo se passa no concelho da Mealhada, onde um intelectual frustado ainda não aprendeu que seria muito mais interessante para a sua vida se deixasse de compará-la com a dos outros.