

A pedido de muitos "assinantes", principalmente do meu Amigo Tonel, venho, então, hoje, contar-vos a fábula da Tese do Coelho. Tinha também que desfazer alguns equívocos, porque recebi um telefonema de uma pessoa que eu muito prezo, e que teve a hombridade de me esclarecer certas coisas que aconteceram e que, com frontalidade, resolvemos a contento. Portanto, também aqui fica o meu esclarecimento que esta fábula não é dirigida a ninguém em particular. É, sim, o constatar de um facto que acompanha as nossas vidas e que nos cria certos embaraços. Por vezes temos Amigos que nos ajudam a resolver alguns problemas, mas isso chama-se, fraternidade, solidariedade, companheirismo. Porém, eu próprio sei que muita gente é prejudicada, porque outros tiveram um bom "padrinho". Sou contra esta situação, mas reconheço que é difícil contrariar quem tem um bom FACTOR C.
A fábula, que até é uma conhecida metáfora, começa assim:
Estava um excelente dia. O sol iluminava a terra quando um lindo coelho morosamente saiu da sua toca, com o seu caderno de exercícios na pata.Espreguiçou-se e deu início aos seus estudos com a costumada concentração, pois estava muito empenhado em obter o grau universitário mais elevado. Ambicionava ter a borla e o capelo o mais depressa possível, porque queria ir trabalhar numa excelente empresa e, assim, já poderia sustentar da melhor forma a sua família que era muito carenciada. Entretanto aproximou-se uma raposa matreira que logo pensou que não iria ficar sem comer, pois um belo e suculento manjar de coelho, iria saciá-la para o resto do dia. Como era muito curiosa resolveu perguntar ao coelho:
- Olha lá coelho do monte, para que estás a estudar?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento.
- Ai sim! E qual é essa tua tese que te faz assim estudar tanto?
- Fala sobre um tema em que diz que os grandes predadores das raposas são os coelhos.
A raposa ficou furiosa e ripostou:
- Estás maluco! Nós, as raposas, é que somos os predadores dos coelhos, por isso a tua tese vai ser elaborada sem fundamento sério.
- Não acreditas? Então vem comigo à minha toca.
Entraram os dois na toca e, passado algum tempo, ouviram-se fortes gemidos seguidos de um silêncio sepulcral. O coelho saiu sozinho, vestiu o seu sportswer, deu umas corridinhas e retomou os estudos.
Passado algum tempo apareceu um lobo que, também muito intrigado, resolveu perguntar ao coelho porque é que ele estava assim a estudar tanto. Ainda hesitou por uns instantes, mas questionou-o:
- Coelho saltitão, o que fazes com tanta atenção?
- Preparo a minha tese de doutoramento. É uma teoria que ando a desenvolver há bastante tempo e que prova que nós, os coelhos, é que somos os verdadeiros predadores naturais dos lobos.
O lobo ficou irritado com a insolência do coelho e vociferou:
- Nem penses, porque é precisamente ao contrário. Nós os lobos é que somos os predadores dos coelhos.
- O senhor lobo não acredita na minha teoria? Então acompanhe-me à minha toca.
Ambos entraram toca adentro e, depois, ouviram-se uivos desesperados e... silêncio.
Novamente o coelho sai da toca e continua os seus estudos. Aparece então um esquilo, entra dentro da toca e fica boquiaberto com o cenário dantesco que lhe é dado observar: montes de ossos ensanguentados de restos mortais daquilo que foram lobos e raposas. No meio deste cenário aterrador encontrava-se um leão sorridente a palitar os dentes. Era o PADRINHO do coelho.
A fábula, que até é uma conhecida metáfora, começa assim:
Estava um excelente dia. O sol iluminava a terra quando um lindo coelho morosamente saiu da sua toca, com o seu caderno de exercícios na pata.Espreguiçou-se e deu início aos seus estudos com a costumada concentração, pois estava muito empenhado em obter o grau universitário mais elevado. Ambicionava ter a borla e o capelo o mais depressa possível, porque queria ir trabalhar numa excelente empresa e, assim, já poderia sustentar da melhor forma a sua família que era muito carenciada. Entretanto aproximou-se uma raposa matreira que logo pensou que não iria ficar sem comer, pois um belo e suculento manjar de coelho, iria saciá-la para o resto do dia. Como era muito curiosa resolveu perguntar ao coelho:
- Olha lá coelho do monte, para que estás a estudar?
- Estou a redigir a minha tese de doutoramento.
- Ai sim! E qual é essa tua tese que te faz assim estudar tanto?
- Fala sobre um tema em que diz que os grandes predadores das raposas são os coelhos.
A raposa ficou furiosa e ripostou:
- Estás maluco! Nós, as raposas, é que somos os predadores dos coelhos, por isso a tua tese vai ser elaborada sem fundamento sério.
- Não acreditas? Então vem comigo à minha toca.
Entraram os dois na toca e, passado algum tempo, ouviram-se fortes gemidos seguidos de um silêncio sepulcral. O coelho saiu sozinho, vestiu o seu sportswer, deu umas corridinhas e retomou os estudos.
Passado algum tempo apareceu um lobo que, também muito intrigado, resolveu perguntar ao coelho porque é que ele estava assim a estudar tanto. Ainda hesitou por uns instantes, mas questionou-o:
- Coelho saltitão, o que fazes com tanta atenção?
- Preparo a minha tese de doutoramento. É uma teoria que ando a desenvolver há bastante tempo e que prova que nós, os coelhos, é que somos os verdadeiros predadores naturais dos lobos.
O lobo ficou irritado com a insolência do coelho e vociferou:
- Nem penses, porque é precisamente ao contrário. Nós os lobos é que somos os predadores dos coelhos.
- O senhor lobo não acredita na minha teoria? Então acompanhe-me à minha toca.
Ambos entraram toca adentro e, depois, ouviram-se uivos desesperados e... silêncio.
Novamente o coelho sai da toca e continua os seus estudos. Aparece então um esquilo, entra dentro da toca e fica boquiaberto com o cenário dantesco que lhe é dado observar: montes de ossos ensanguentados de restos mortais daquilo que foram lobos e raposas. No meio deste cenário aterrador encontrava-se um leão sorridente a palitar os dentes. Era o PADRINHO do coelho.
MORAL DA HISTÓRIA:
1.º - Não importa o quanto absurdo pode ser a tua tese.
2.º - Não importa o fundamento científico que possas ter.
3.º - Não importa se as tuas experiências nunca cheguem a provar a tua teoria.
4.º - Não importa se as tuas ideias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos.
5.º - O QUE IMPORTA EM QUEM ESTÁ APOIANDO A TUA TESE, OU SEJA, O PADRINHO - O TAL FACTOR C!
PS: NÃO É NOVIDADE NENHUMA...
11 comentários:
MEUS AMIGOS : Queria deixar aqui uma explicação muito séria.Eu, como todos devem saber, ainda não domino bem as técnicas da informática. Sentei-me no computador onde estou e escrevi esta fábula. Publiquei-a e não reparei que esteve aqui a NOKITAS a ver o blogue. Ficou lá o nick dela. Eu fiz o meu texto e publiquei-o. Reparei então no erro e pedi ajuda para o resolver.
Está explicada a situação. Tão simples como a fábula do coelho. Também tive um padrinho que agora me ajudou.
Ainda bem que o DOM CASMURRO visita este blogue. É bom sinal, não é? Eu penso que vale a pena.
Mas a que conclusão queres tu chegar?
Que os que tem padrinhos têm sorte, e os que não têm tem azar.
Tens então muita pena, de não teres um bom padrinho.
Mas olha que até tens um, que te vai ajudando, penso eu do que…
Não é nada disso FUTURE. Eu penso que há estas dificuldades para muitas pessoas. Não vejo isto no meu caso pessoal e não tenho padrinhos, tenho Amigos. É bem diferente.
Então quando eu presto um favor a um Amigo, também sou padrinho dele? Não quero ser padrinho, só quero ser Amigo. Ainda hoje estive no Tribunal em Vagos a defender um Amigo. Não sou padrinho dele, sou muito seu Amigo.
por esses lados só conheci o coelho alfaiate
Deixou geração Senhor Acácio.Morava junto à creche, lembra-se?
´´A amizade é como uma gota de mercúrio: é preciso manter a mão aberta para retê-la. Se a fecharmos, ela escapa."
Luis Fernando Franco
Atão não me lembro ó Jorge!
E o Beleza que há mais de cinquente anos me fez uma farda que eu parecia o Otelo, para ir é para o Hotel ajudar o Ti Sarrudo...
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