quinta-feira, fevereiro 22, 2007

AURORA


Tem uma aurora madrigal
Incidente matinal,
De vista clara, de chagada mansa.
Que começa dia e se vai ao sol.
Uma conseqüência das ordens divinas,
Uma estrela cândida que enche os caminhos.
Que nos posta nos levantes da noite,
Que se inicia já por se chamar.
Tinha outra Aurora,
Que em minha vida foi um luar.
Uma menina de olhar de estrela
De caminhado manso, tal sombra de beiral,
De pernas lisas como chão molhado,
Com cabelos claros como a cor de seu nome.
Sou eu quem a acordava, na virada da esquina,
Quando ela passava displicente, fina,
A sombra de sua cintura, apontava antes.
E eu gritava Aurora, toma a minha mão.
Aurora, meu jardim florido,
O teu cabelo solto assim,
É como o romper de um dia,
E o teu nome mesmo mostra
Outra vida para mim.
Tem um jeito lindo, Aurora,
Teus olhos fechados, assim,
É como dormir tranqüilo,
E sonhar de todo anjo,
Outra vida para mim.

2 comentários:

Nokitas disse...

Naemo
necesito comunicarme contigo por favor
besos

Verena Sánchez Doering disse...

NAENO
SIEMPRE TUS VERSOS SON TRISTES PERO MUY LINDOS
BESITOS