terça-feira, fevereiro 27, 2007

ONDAS

O mar acolhe o rio.
O rio filho de amor por ele é abraçado.
O mar, o rio.
Ninguém mais identifica
Pelo sangue
Pelas palvras, mergulho
De cá pra lá. De lá.
Um gesto apoteótico no mundo
Um filho, um pai.
Risonhos cambalhoteiam sobres os outros.
Tantos gestos azuisReis e reinados
Reis das diluídas sombras, fluem.
Coroas, cororas, flores e florestas.
Seu nome é lentidão _
Seu nome escorre _
E quieta o mar - O rio fundo.
A tela do céu e azul.
Azuis de azuis.
Verdes mudando o branco
O vento arqueja
Soprando acima e abaixo,
Pensamento, tempo, passando...
Animnais e restos, arfam rosas brancas.
Santos que olham
Contempam o sol morrer.
Santos e Santos
Deixam o mar escurecer.

4 comentários:

joaninha disse...

gostei!

Peste disse...

há desafio para vóssssss no peste.

belo poema.

beijos grandes

João JR disse...

Adorei...!
Beijinhos grandes

Nokitas disse...

BELLO POEMA NAENO