PESTE
Peste, se acaso me apanhasse,
Na tua venturosa malemolência
De querer deitar.
Eu me afundaria numa cama,
Envolto aos meus anjos,
Sem nunca ousar te culpar.
Fui eu o que arriscou,
A mexer com a fera,
O bem-estar que grassa agora,
O meu quarto, minha sala e fora,
Uma epidemia de querer-se entrar.
Peste, não foste tu,
Que no começo do mundo
Fez os gestos de votos,
De refazer de novo a humanidade,
E nisso espera meu coração aperreado,
Tomando insulina, porque és doce demais,
Tomando anti-térmico,
Porque és quente demais.
Cobres o mundo com o teu manto azul,
Revestes de ternura, um remédio novo,
Que não te neutraliza,
Antes fertiliza em nosso corpo e coração,
A Esperança eterna de contrair-te,
Oh, cândida Peste.
segunda-feira, março 05, 2007
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6 comentários:
Um poema para uma figura que quero muito, muito bem. E que gostaria que ela viesse em minha casa agora.
Endereço. Rua Cel. Costa Araújo nº 1830, bairro Horto Florestal - Teresina - Piauí - Brasil.
Um beijo
Adoro a carinha laroca desta PESTE. É mesmo uma das poucas pessoas que me fascina.
O mundo é cruel!
lol
agradeço aos meus doces amigos o imenso carinho, e tenho a dizer q das coisas q gosto no mundo bloger é o carinho que conseguimos nutrir por seres tão longe dos olhos mas q nos ficam tão dentro do coração.
beijos grandes aos meus dois amores blogers Sandokam e Naeno
lindo poema para PESTE, le dejamos muchos besos
que lindo, abrazos para Peste
una linda amiga
kiss
me gusta la poesia dedicada a personas que son lindas
kiss
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