sexta-feira, abril 20, 2007

BOCA
A boca presume mentiras
Dos dentes que falam verdades.
Há um céu de bom descanso
Estrelas que ardem de brilho.
A boca se espanta com o beijo,
E beija as bordas do mundo
É ela que se faz distante e fecha-se
Numa soberba contração, dormindo.
Fico com a boca por uns dias, calada,
E fecho-me em meu coração
Clausura aberta,
Esperando que tua boca incerta,
Finque no fundo da minha.
O que regurgitas.
Amor, amor, amor,
Não queiras quem já andou perto,
De uma boca, do seu ventre quente,
Dizer não, porque coça o desejo
De um mergulho lá das estrelas,
E dividir bem no meio a terra,
Matar suas feras,
Pelos seus dentes.
Queda, boca ao meu destino
Aprofundo-te no silêncio,
Apenas, passando perto.

5 comentários:

Verena Sánchez Doering disse...

Naeno
hermosos versos, el silencio duele mucho cuando se necesita escuchar a la persona
besitos y un buen fin de semana

xxx disse...

un abrazo Naeno, saludos
kiss

Nokitas disse...

Naeno
tus versos son hermosos
kiss amigo

*SP Sentimento Puro disse...

Belo,belo.
No momento falta-me palavras, só mesmo minha alma sente,e clama em repetir: Belo,belo!
Beijo,

Naeno disse...

Mas que poeminha disgramado de bonito. É para você Freyja, é para você O SENTIR DOS SENTIDOS, é para você Nokitas, é para você SOMBRAS,

Um beijo em todos aqueles que de vez em quando sentem como um terremoto do do lado esquerdo, dentro do peito.

Naeno