quinta-feira, abril 19, 2007

MAR MORTO

Na procela os ventos se quietam
E passam horários de ponteiros livres,
Rodopiam as horas porque o tempo embala
O mar bravio que se separa.
Deixando à superfície velhos lunáticos
Com talheres de ouro, candelabros de prata.

No mar das tormentas
Temperou-se o vento
E não quebram ondas
Por sobre os rochedos.
E virão peixes à superfície,
Entregar-se aos pesqueiros
Como no milagre.
E serão partidos ao meio
E o resto será jogado
Pra que outros peixes comam,
Na confortável areia.

Rompeu-se o mar,
E o farol faz um rastro fino
Que agora é um caminho
Não marés, não mares, não águas.
As praias serão habitadas
Por pássaros silvestres amazônicos,
Ou babilônicos que aportarão aqui.
Calma demais caminhará a onda
Porque sabe, vem e não volta mais.
Aqui há sede, a sede dela,
Onde se perpetua um deserto calmo,
De cá agora se vê Portugal.

4 comentários:

Nokitas disse...

NAENO

HERMOSO Y BELLO POEMA
PORTUGAL TIENE UN MAR MARAVILLOSO
CASA OCEANO ESTA VESTIDO DE ENCANTO
KISS AMIGO

Nokitas disse...

Portugal te abraza amigo y yo tambien
kiss

João Filipe Ferreira disse...

naeno, mais uma fantastica poesia...
olha participa em www.luso-poemas.net vais gostar:)
poesias fantasticas..parabens:)
abraço

Naeno disse...

Mas que poeminha safadinho. É para você Nokitas, é para você João Felipe Ferreira.

Um beijo em todos os corações que queimam combustível vermelho.

Naeno