segunda-feira, julho 02, 2007

ATÉ AMAR

Infinitamente belo
É qualquer gesto que tu faças
Como segurar presilha com a boca
Antes de arrumar os teus cabelos.
Quando te declinas a pegar no chão
Um chinelo, um pano, o que te incomodas.
Quando exitas antes de deitar
E abre a porta e vai lá fora olhar
Se nada há de errado ou fora do lugar.
Ai, amor! Só amando, com o bem que te quero
Te sentindo ausente, ainda que perto,
Com os nossos olhos
Uns dentro dos outros.
E é com esse amor que a ninguém diz nada,
Mas que para mim é como divindade.
E nunca duvido, nem sequer pensar, me passa,
Por meus pensamentos, que ele é demais.
Jamais será assim, nunca sobrará
Porque como o ar que me faz falta até na morte,
É muito forte, farto, não sobra e nem falta.
Já me declinei diante de ti
Ajoelhado como diante de uma Santa
Da mesma forma como fazem os anjos
Na hora santa de reverenciarem a Deus.
E se alguém, que não convém, pensar
Julgar que amor assim não subsistirá
Alucinado, com as estrelas cândidas,
Saiba: que pense, é livre o achar
Só que um amor como o meu não conta
Ninguém no mundo que já sentiu, falou.

1 comentário:

Laura disse...

Por onde andou moço? nem apareceu no embarque...
Ai, entendi andou ajoelhando pás moças amarem a vc? Nem é preciso, o verdadeiro amor tá aí, esperando encontrar vc mais dia menos dia, mais vale esperar do que deitar-se à aventura e depois se decepcionar. vá por mim que a idade já me ensinou muito...
Beijinhos...