quinta-feira, fevereiro 08, 2007

DIAS

Eu vi nascer um dia e depois outro
E todos os, como que vou dizer?
Um dia nasce de outro dia ou vem depois,
Ou tem uma mãe o dia, que será noite?
E vi outros dias nascendo, um após o outro,
E o mundo se encheu de dia, e de sóis,
Que são os olhos dos dias.
E como poderia a noite ser mãe de dia,
Se ela tem suas próprias filhas, de sua cor,
As noites. De outra espécie que enchem a noites.
E vi já tantos dias nascerem, e são iguais,
Que impossível seria dizer qual o mais velho
Qual o mais novo, qual o que vem nascendo
Qual o dia que foi.
O dia de ontem tem acara do dia de hoje,
E se chove, e se não chove,
Conta-se um dia seco e um dia molhado.
Quantos dias eu vi que chegaram, mas não vi nascer,
Quantos já vi andando e não os vi chorarem.
Quem verte dias assim, tão facilmente,
Que não mais de repente, é de esperar,
Os dias nascem, os dias vivem, os dias se cansam.
E se declinam e se amontoam não sei pra onde.

10 comentários:

Nokitas disse...

Belo poema, seu NAENO, ilustre e distinto poeta.
Por onde tem andado?
É sempre bom vê-lo por cá. Sua poesia me alivia!

eheheheheheh

Axiológico disse...

TE ALIVIA DO QUE ZECA ??? HEHEHE

Nokitas disse...

Me alivia da dor do dia-a-dia!!

Ai, ai, as brasuquinhas!!!

eheheheheh

Axiológico disse...

HEHEHHE

Verena Sánchez Doering disse...

NAENO ESTA LINDO TU POEMA, LOS DIAS SON VIDA ENTRE ALEGRIAS Y TRISTEZAS
BESITOS

xxx disse...

esta muy linda esta poesia
saludos

camila larraín correa disse...

la poesia es del alma
kiss

RICO FILHO disse...

DIAS, DIAS, DIAS...

BREDAMAGIA disse...

LINDO POEMA

Marco Gata disse...

BIEN NAENO, LINDO