NÃO VIU O AMOR
Quem não olha a flor
Como a formiga, calmamente
O seu sêmen reprodutor,
Como o sol, que louco
Pra ver a lua,
Se posta madrugador.
Como quem vem pelas encostas,
De um jeito surpreendedor,
Louco pra ver se a dor
Já se arredou.
Querendo ver o sinal
De quem já beijou.
Quem não faz um ninho
E fica ali juntinho,
Silvando à fêmea
Ao macho, protetor
E não se põe a agradar,
Pelas manhãs todas as rosas,
Como faz um beija-flor.
E não se dá, em lenços
De papel, lágrimas de dor,
E não penetra o coração
Pelo seu veio irrigador.
Quem na vida toda,
Passou o tempo
Mergulhado em seu próprio calor,
E não meteu os pés pelas mãos,
E andou distando e não se atropelou.
Não disse nada,
E nada ouviu do amor.
Quem não olha a flor
Como a formiga, calmamente
O seu sêmen reprodutor,
Como o sol, que louco
Pra ver a lua,
Se posta madrugador.
Como quem vem pelas encostas,
De um jeito surpreendedor,
Louco pra ver se a dor
Já se arredou.
Querendo ver o sinal
De quem já beijou.
Quem não faz um ninho
E fica ali juntinho,
Silvando à fêmea
Ao macho, protetor
E não se põe a agradar,
Pelas manhãs todas as rosas,
Como faz um beija-flor.
E não se dá, em lenços
De papel, lágrimas de dor,
E não penetra o coração
Pelo seu veio irrigador.
Quem na vida toda,
Passou o tempo
Mergulhado em seu próprio calor,
E não meteu os pés pelas mãos,
E andou distando e não se atropelou.
Não disse nada,
E nada ouviu do amor.
2 comentários:
Lindíssimo e cheio de verdades!
O que eu postei, não foi um poema, foi um jogo de palavras, feito com um amigo o Fallen Angel (ele sim, senhor das palavras) e que eu depois arrumei, com umas vírgulas e uns artigos... só isso...
Beijinho da gata
hermoso Naeno
besitos
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