segunda-feira, maio 21, 2007

CAOS

No princípio
O caos ordenava as trevas
E os espíritos andavam absolutos
E se ocultavam em pleno dia.
Antes da ação,
Havia silêncio em toda direção,
Até para ouvir-se a própria voz.
O surgir inesperado de um mal fazer
Agendada no dia perto das hora.
E marcado o nascimento da esperança
Um mormaço de areia, desorientado
Que embaçava vestígio de um olhar.
Das altitudes dos ordenantes de todos os dias.
Havia mais sombras em nossos caminhos.
Menos estampidos no arremedo da agonia,
Mas volúpia nos vilões do sossego.
Nesta hora o cavaleiro grita e abate
Jatos de luz, fugidias, em pleno dia.
E o mundo andou querendo cantar a nós,
O reino, a história, a conquista desse dia.

2 comentários:

Verena Sánchez Doering disse...

querido poeta
tienes la magia de escribir
besitos

Jorge Carvalho disse...

Magia de escrever poesia!