quarta-feira, fevereiro 03, 2010

para FREYJA uma amiga, uma flor na minha distância

TEM JEITO

Prevalece, porque não será, a desordem
Como deixaram a casa
Quando racharam as paredes
E pendulou o teto.
E algumas coisas precisam
Com o esforço de outras coisas
Ficarem de pé.
Na posição de partida
Na porta da saída
Porque ameaça o temporal maior.
Eram dois prenunciados
Um fez o que fez
Com a faltosa ajuda das pessoas.
Ficará por que não passou a miséria
Esperando o fotógrafo
Para que se registre o dia
O claro que podia ser
Direcionado todo para os meus olhos.
O perdemos no temporal escabroso
Rachada pela caliça
Alaga a casa e os livros.
E permanece o dia mostrando
Que é vulnerável a vida


E é muito frágil o mito
Que deus não Dorme
Mas necessita olhar pros outros lados.
- Com a inconsciência dos homens. -
A vida vence e lança no chão do mundo
O perdedor.
Está pingando no chão dessas criaturas
E eu, como não aprendi
Porque ninguém me ensinou nada
Que se pensasse
Ensinaram-me o que falasse
O que escrevesse
O que imitasse
Mas não me disseram nada do mistério.
E eles agora são tão visíveis
E sentidos a todo o momento
No que agora fico sabendo
Pensamento.

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naeno* com reservas de domínio

2 comentários:

Anónimo disse...

Sua amiga deve ter ficado mega feliz com este poema belíssimo... cheio de sinceridade e pureza.... bjitos.

Anónimo disse...

Grande poost! Gostei mto!