quarta-feira, fevereiro 21, 2007

PROCISSÃO

Empurro o tempo com a barriga,
E será mesmo assim,
Que se conduz o andor,
Tão delicadinho.
Não os paus as mãos das fortalezas,
Mas a imagem frágil da Santinha.
E aonde é que vai dar
A procissão comigo à frente,
Se daqui pra trás é que minha alma tende.
Eu levo a vida tão de brincadeira,
Tomo uma cadeira, faço o meu lugar.
E deixo o sol fazer sua parte,
Me dizer.
E deixo dia frouxo pra correr,
De mim que bulo em nada,
Nem sou incriminado por um exagero.
Santo leve que aos paus se engancha,
Se a correnteza for, como não espero,
Medonha.
Ligo os meus pensares numa linha tênue
Que faz que me liga
Mas à ponta pende,
Meu corpo monstruoso, indelicada espera,
Não me preparei pra morrer na véspera.
E sigo e toco e vou furando o povo,
Procurando à frente, o que deixei atrás.
A na discórdia dos corpos do espaço,
Perco o meu pro vento,
Me perco do tempo,
Que já empurra com sua frente larga,
Do meu pé não deixa,
Minha vida não larga.

7 comentários:

Peste disse...

san- axas q se fosse aí resistia a não te conhecer???

acreditas mesmo nisso??? lol não me conheces a curiosidade!!!

é uma ideia consideravou pensar com muito carinho e quem sabe na primavera não vou ai conhecer-te e o local q confesso não conheço :S

sinceramente aliciante!!!

Nokitas disse...

NAEMO SIEMPRE ENTREGANDO VERSOS
BESITOS

RICO FILHO disse...

abrazos

Marco Gata disse...

los versos Naeno hablan

BREDAMAGIA disse...

bien Naeno ehehehehhe

xxx disse...

todo poema es bello
besitos

camila larraín correa disse...

este blog es mu BELLO, logra entregar de todo y compartirlo
kiss