
Empurro o tempo com a barriga,
E será mesmo assim,
Que se conduz o andor,
Tão delicadinho.
Não os paus as mãos das fortalezas,
Mas a imagem frágil da Santinha.
E aonde é que vai dar
A procissão comigo à frente,
Se daqui pra trás é que minha alma tende.
Eu levo a vida tão de brincadeira,
Tomo uma cadeira, faço o meu lugar.
E deixo o sol fazer sua parte,
Me dizer.
E deixo dia frouxo pra correr,
De mim que bulo em nada,
Nem sou incriminado por um exagero.
Santo leve que aos paus se engancha,
Se a correnteza for, como não espero,
Medonha.
Ligo os meus pensares numa linha tênue
Que faz que me liga
Mas à ponta pende,
Meu corpo monstruoso, indelicada espera,
Não me preparei pra morrer na véspera.
E sigo e toco e vou furando o povo,
Procurando à frente, o que deixei atrás.
A na discórdia dos corpos do espaço,
Perco o meu pro vento,
Me perco do tempo,
Que já empurra com sua frente larga,
Do meu pé não deixa,
Minha vida não larga.
7 comentários:
san- axas q se fosse aí resistia a não te conhecer???
acreditas mesmo nisso??? lol não me conheces a curiosidade!!!
é uma ideia consideravou pensar com muito carinho e quem sabe na primavera não vou ai conhecer-te e o local q confesso não conheço :S
sinceramente aliciante!!!
NAEMO SIEMPRE ENTREGANDO VERSOS
BESITOS
abrazos
los versos Naeno hablan
bien Naeno ehehehehhe
todo poema es bello
besitos
este blog es mu BELLO, logra entregar de todo y compartirlo
kiss
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